Ex-vereador e ex-chefe de gabinete da prefeitura de Santo Estevão acusado de matar esposa grávida é preso em condomínio de Feira de Santana.

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Policiais Civis lotados na 1ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin) cumpriram mandado de prisão expedido pela justiça de Santo Estevão contra George Passos Santana conhecido como (George Breu) ex-vereador e ex-chefe de Gabinete da Prefeitura da cidade de Santo Estevão acusado de matar a esposa a biomédica Jéssica Regina Macedo do Carmo 31 anos grávida de 9 meses no sábado passado dia (5) por volta das 14 horas na casa do casal durante uma discussão Jéssica foi alvejada por um disparo de arma de fogo e morreu no Hospital Municipal Dr João Borges Cerqueira para onde foi levada pelo acusado, Horas depois da morte da mulher, George Breu se apresentou à polícia e alegou tiro acidental e foi liberado após prestar depoimento.

George foi preso na tarde de hoje sexta feira 11 em um condomínio próximo ao Complexo Policial do Jomafa em Feira de Santana. A prisão é temporária por 30 dias e foi determinada pelo Juiz substituto da Comarca de Santo Estevão doutor Armando Duarte, com base nas informações da polícia e do laudo pericial.

Segundo o coordenador Regional da Polícia Civil delegado Roberto Leal, George não esboçou reação a voz de prisão.

“Realizada após laudos pericias perceber que a versão apresentada pelo mesmo de um suposto acidente não corroborava com as provas angariadas, a parti deste momento outras pessoas foram ouvidas e em virtude disso, dessas contradições e de outros fatos, representamos pela prisão temporária e foi decretada e hoje foi cumprida em residência de familiares”.

George passou por exames de corpo de delito no departamento de polícia técnica e foi encaminhado para o Conjunto Penal de Feira de Santana. Na próxima semana ele será interrogado novamente.

Foto Carlos Valadares

O delegado Leal destaca a importância dos laudos periciais que auxiliaram bastante a polícia judiciária tanto de local do crime como na necropsia, por que indicaram como a vítima morreu a queima-roupa (pouca distância). A perícia constatou também que foram feitos dois disparos sendo um ‘picou’ a bala não saiu, a arma usada pelo acusado foi uma espingarda calibre 12.

A prisão é por 30 dias podendo ser prorrogada por mais 30 a depender da necessidade, ou ser convertida em prisão preventiva este prazo é para a polícia concluir o procedimento. afirma o delegado.

A polícia ainda não sabe qual foi a motivação do crime haja vista que o acusado relatou tratar de um acidente “não temos nenhum indicativo de motivação até porque ele se manteve em silencio durante a prisão. O próximo depoimento dele está previsto para semana que vem.

Nesta sexta foi realizada missa de sétimo dia pela as mortes de Jéssica e do filho que se chamaria de Heitor.

Por Carlos Valadares