Sábado, 20 de Setembro de 2025 02:59
75 98251-4963
Polícia Justiça

Caso Gabriela Jardim: Em audiência promotor aguarda perícias feitas pelo DPT.

Médico confirma que esteve com a vítima, mas não lembra do crime

12/01/2022 06h25 Atualizada há 4 anos
Por: Carlos Valadares Fonte: Página de Noticias

foto rede social

Página de Notícias

A justiça começou a ouvir testemunhas de defesa e acusação no caso Gabriela Jardim Rego Peixoto 35 desaparecida dia 22 sendo o corpo encontrado dia 28 do mês de agosto 2021 quase uma semana depois na Br 116 distrito de Matinha em Feira de Santana.

Durou nove horas a audiência de instrução onde 10 testemunhas de defesa e acusação arroladas pelo Ministério Público foram ouvidas o acusado do crime o médico Antônio Marcos Rego Costa foi o último a ser interrogado e durou cerca de 3 horas e respondeu todas as perguntas.

Foto Carlos Valadares

Em entrevista promotor de justiça Rafael Andrade disse que o interrogatório do réu foi satisfatório, “foram ouvidas todas as testemunhas mas há necessidade de novas diligencias e pericias para serem juntadas aos autos. O acusado manteve o que disse na delegacia ele nega a autoria do crime, mas confirma que esteve com a vítima na noite do seu sumiço, ele confirma que houve agressão porém, deve se verificar outras provas para uma conclusão”.

Para a finalização do processo o promotor aguarda a chegada das pericias feitas no celular da vítima e outras complementações pelo DPT logo após as alegações finais do MP e da defesa e em seguida a decisão da juíza, caso o réu seja pronunciado para julgamento não há prazo para acontecer.

 Na defesa estão atuando os advogados Guga Leal e Rafael Esperidião que informaram ao Página de Notícias que “O denunciado Antônio Marcos está contribuindo e respondeu tudo que lhe foi perguntado e reafirma o que disse desde o primeiro momento quando estava no Estado do Acre quando foi procurado pela delegada que presidio o inquérito”.

A defesa fez um requerimento de liberdade provisória a que ele tem direito, a prisão domiciliar por ser médico e também a revogação da prisão preventiva.

Foto Carlos Valadares

Segundo Guga “o réu em seu depoimento reafirmou que na noite do sumiço de Gabriela usaram entorpecentes e beberam durante o dia inteiro ele já tinha perdido a noite anterior no trabalho, levou ela até um determinado local não tendo mas contato, voltou ao local e não encontrou mais”.

Em depoimento o médico assumiu o risco dela morrido porque foi ele que a deixou no local mas não se recorda de ter cometido o crime segundo o advogado ele está sendo honesto com integridade mental dele.

Por Carlos Valadares

 

 

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.