A Polícia Civil da Bahia deflagrou, nesta quinta-feira (4), a Operação Anátema Fase 2, dando continuidade às investigações contra a organização criminosa liderada por Fábio Souza Santos, o “Geleia”, que movimentou mais de R$ 4 bilhões em cinco anos, sobretudo por meio do tráfico de drogas. A ação cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em Salvador, Lauro de Freitas, Simões Filho, Feira de Santana e Santo Estêvão, além de municípios do Paraná, Minas Gerais e Santa Catarina.
Até o momento, seis pessoas foram presas em Santo Estêvão, Feira de Santana, Jaguarari e em Minas Gerais. Entre os alvos das ordens judiciais, expedidas pela Vara dos Feitos Relativos a Delitos de Organização Criminosa de Salvador, está um vereador do interior baiano. As diligências seguem para o cumprimento dos demais mandados.
O delegado Fábio Lordello, diretor do Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DRACO), informou que a operação precisou ser antecipada após o vazamento de informações sigilosas por veículos de imprensa da Bahia, o que comprometeu o planejamento inicial.
“O vazamento de dados protegidos por sigilo judicial é uma grave afronta à investigação. Serão adotadas as medidas cabíveis para apurar a origem desse ilícito, incluindo a instauração de procedimento específico para responsabilizar todos os envolvidos”, afirmou Lordello.
A Operação Anátema iniciou em setembro, onde sete integrantes do grupo foram apreendidos. O líder, “Geleia”, segue foragido desde 2023. A nova fase foi possível após o aprofundamento das análises financeiras, telemáticas e patrimoniais da organização.
Nesta quinta-feira ocorreu uma participação conjunta do DRACO, de unidades do Departamento de Polícia do Interior (DEPIN) e das Polícias Civis de Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina.
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