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Geral “Bota-Fora”

Programa “Bota-Fora” recolhe mais de 3 toneladas de resíduos em ação no combate à dengue em Feira de Santana

Secretário de Serviços Públicos destaca importância da iniciativa para evitar descarte irregular e proliferação do mosquito da dengue.

10/11/2025 17h29
Por: Carlos Valadares
Foto: Jorge Magalhães
Foto: Jorge Magalhães

O programa “Bota-Fora”, desenvolvido pela Secretaria de Serviços Públicos (SESP) de Feira de Santana, tem realizado ações contínuas em diversos bairros da cidade para recolher móveis, eletrodomésticos e outros materiais inservíveis. A iniciativa busca dar destinação correta aos resíduos e evitar o descarte irregular em terrenos baldios e canais.

Segundo o secretário Justiano França, o programa é executado diariamente e já passou por bairros como CASEB, Parque Getúlio Vargas e Ponto Central.

“O Bota-Fora é um programa muito importante. Fazemos o recolhimento de móveis, geladeiras, fogões e outros utensílios que poderiam acabar sendo jogados em locais indevidos. Nosso objetivo é evitar o descarte irregular e dar um destino legal a esses materiais”, explicou o secretário.

No último sábado (8), a SESP realizou uma ação especial na Cidade Nova, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, durante o Dia Nacional de Combate à Dengue.

De acordo com Justiano França, a mobilização resultou no recolhimento de 3,5 toneladas de resíduos.

“Passamos em todas as ruas e informamos previamente a comunidade. Só nesse dia recolhemos 3,5 toneladas de materiais. Essa ação foi muito importante, porque muitos desses objetos poderiam servir de criadouros para o mosquito transmissor da dengue”, destacou.

Como solicitar o serviço

Moradores que desejam participar do programa e realizar o descarte correto de resíduos volumosos podem solicitar o serviço por meio dos canais oficiais da Prefeitura.

“Quem quiser ter o benefício do recolhimento deve entrar em contato pelo 156, pelo aplicativo Fala Feira, ou ligar diretamente para a SESP, no telefone (75) 3617-xxxx. A equipe agenda o recolhimento e faz o serviço na porta da residência”, informou o secretário.

Além do recolhimento, o programa também tem promovido ações de sustentabilidade. Parte dos materiais aproveitáveis é destinada a cooperativas de reciclagem, o que ajuda a reduzir o volume enviado ao aterro sanitário e gera renda para famílias da cidade.

“Determinadas sucatas e utensílios que podem ser reaproveitados estão sendo entregues a cooperativas de recicláveis. Isso contribui para o meio ambiente e ainda ajuda pessoas que vivem dessa atividade”, afirmou França.

Descartar irregularmente é crime

O secretário também alertou sobre as penalidades para quem faz descarte irregular de lixo, móveis ou entulho.

“A multa pode chegar a R$ 5 mil, e a Lei Federal nº 9.605 prevê até cinco anos de reclusão para quem causar danos ao meio ambiente. É um crime ambiental. Por isso, pedimos que as pessoas se conscientizem e façam o descarte de forma regular”, reforçou.

França lembrou que o descarte indevido pode trazer riscos à saúde pública.

“Muitos desses objetos, quando jogados em locais inadequados, se tornam verdadeiros criadouros do mosquito da dengue. Às vezes, o problema que a pessoa causa ao descartar incorretamente pode voltar contra ela mesma ou seus vizinhos”, alertou.

Encerrando, o secretário destacou que o programa “Bota-Fora” não é apenas uma ação de limpeza, mas também uma ferramenta de educação ambiental e cidadania.

“Precisamos entender que o descarte de resíduos sólidos deve ser feito de forma legal e consciente. O programa ajuda a manter a cidade limpa, a proteger o meio ambiente e a preservar a saúde da população”, concluiu Justiano França.

Com informações: Carlos Valadares 

Por: Mayara Nailanne 

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