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Ajudante de pedreiro condenado há 12 anos acusado de matar a mulher com dois tiros

Ela segurava no colo o filho de 3 anos e pediu para ele não fizesse nada com ela

02/09/2021 22h59
Por: Carlos Valadares Fonte: Página de Noticias

 

 

Juíza Marcia Simões

Primeiro júri neste período de pandemia do corona vírus foi realizado nesta quinta-feira (02) no Fórum Desembargador Filinto Bastos, em Feira de Santana.

Luiz Carlos Teixeira Vieira foi condenado há 12 anos de prisão acusado de matar a companheira Jaiane Bispo dos Santos com dois tiros durante uma crise de ciúmes no dia 22 de janeiro de 2017 na residência do casal na Fazenda Poções Distrito de Humildes, Jaiane foi socorrida para o Hospital Geral Cleriston Andrade passou por várias cirurgias mas ficou tetraplégica e com o passar dos dias ficou muito debilitada tendo que ser internada novamente e não resistiu no dia 2 de março de 2018 faleceu.

Luiz Carlos estava preso há quatro anos e seis meses por homicídio tentado pós morte da mulher o processo foi transformado para crime de homicídio, nesta quita feira (02) foi julgado pela justiça a juíza Marcia Simões Costa dirigiu os trabalhos depois de um ano e seis meses sem acontecer sessão de júri devido a pandemia da Covid 19.

Promotora Simiana Cardoso

Segundo o Ministério Público Jaiane foi alvejada com um tiro no braço e outro no pescoço ela segurava um filho do casal de 3 anos a época, a vítima tentou se defender usando o menino e pediu para o marido não fizesse nada com ela, mas ele não escutou.

Para a doutora Simiana Cardoso promotora de justiça as provas estavam a indicar que Luiz Carlos cometeu o crime de forma que foi impossibilitada a defesa da vítima e por essa razão a pena do homicídio qualificado tinha que ser aplicada.

“A vítima não contribuiu de nenhuma forma para que acontecesse o crime, já existe infelizmente na sociedade a questão da violência doméstica neste caso ele já tinha agredido ela anteriormente.”

Advogado João Veloso

O veterano advogado João Veloso atuou na defesa do réu considerou a pena razoável contando que a votação toda foi contra as teses defendida por ele.

 Veloso disse que os testemunhos foram frágeis e mesmo assim fez o que foi possível.

A defesa disse que não vai recorrer até porque não há provas nenhuma favorável a ele e os crimes contra a mulher estão sofrendo uma incidência muito grande de apenação Veloso disse que em conversa com o réu, com o acusado que já previa uma pena e que ele sairia com o regime semiaberto e ele ficou satisfeito finalizou doutor Veloso.

 por Carlos Valadares

 

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