Apesar da chuva, o domingo amanheceu em clima de festa na Princesa do Sertão. Em frente ao Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA), uma multidão colorida se reuniu logo cedo para o tradicional desfile do Bando Anunciador, que mais uma vez espalhou alegria pelas ruas da cidade.
Milhares de pessoas, fantasiadas e animadas, partiram do CUCA e seguiram pelas ruas Conselheiro Franco e Senhor dos Passos, embaladas por marchinhas e fanfarras. Este ano, com o percurso ampliado, a dispersão aconteceu no Mercado de Arte Popular, na Avenida Getúlio Vargas.
O que não faltou foi criatividade: vaqueiros, princesas dos contos de fadas e até uma versão bem-humorada da ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), rebatizada como “Çamu”, marcaram presença no cortejo.
O professor Clesid Rangel, veterano do evento, desfilou caracterizado como espantalho. “Sou de Maragogipe, terra do carnaval imaterial do Recôncavo. Minha família é carnavalesca e participo do Bando há nove anos, sempre com fantasias diferenciadas”, afirmou.
A artista Célia Zain, figura presente nos movimentos culturais da cidade, homenageou a heroína Maria Quitéria e destacou a importância do evento como espaço de representação e memória. “O Bando tem mais de 155 anos e só depois dos 70 é que as mulheres passaram a participar. Hoje, todas as tribos estão aqui celebrando a cultura feirense”, lembrou.
Para a diretora do CUCA, Taís Dantas, o Bando Anunciador é resultado da força da cultura popular de Feira de Santana. “É uma festa que remonta ao século XVIII. Apesar de hoje não ter mais a função original de anunciar os festejos de Senhora Sant’Ana, ela permanece viva e foi incorporada à identidade cultural da cidade”, destacou.
O vice-prefeito Pablo Roberto também acompanhou o desfile e reforçou o papel do poder público na valorização da cultura local. “Feira está viva, colorida, cheia de história e a Prefeitura está presente. Desde cedo, o povo ocupou as ruas e fez esse grande encontro acontecer e nós estamos, aqui, celebrando junto com a população”, enfatiza Pablo.
Na mesma sintonia, o secretário municipal de Cultura, Esporte e Lazer, Cristiano Lôbo, ressaltou que fortalecer o Bando é preservar o patrimônio da cidade. “Mais que uma festa, é um compromisso com a tradição, a diversidade e o diálogo com as instituições culturais. É uma honra contribuir para esse momento tão especial”, declarou Lôbo.
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