A justiça de Feira de Santana decretou nesta terça feira (27) a prisão preventiva de médico Geraldo Freitas de Carvalho Junior acusado de matar o colega psiquiatra Andrade Santana Lopes.
A ordem veio da Juíza Márcia Simões Costa titular da vara do júri da comarca desta cidade. Andrade morava em Araci e o corpo foi encontrado no dia 28 de maio boiando no rio Jacuípe no município de São Gonçalo dos Campos preso a uma ancora.
Geraldo foi preso após ter confessado o crime, inicialmente a prisão seria por 30 dias e prorrogado por mais 30 que vence nesta quarta-feira (28) a preventiva é decretada por tempo indeterminado, quando há indícios da participação do suspeito no crime, para proteger o inquérito ou processo, a ordem pública ou econômica ou a aplicação da lei.
A Delegacia de Homicídio até agora ouviu 20 pessoas mas ainda não é possível afirmar o que motivou o crime porém a polícia afirma que tem provas suficientes que apontam Geraldo como autor.
As investigações mostram que o acusado Geraldo Junior marcou um encontro com Dr Andrade para um almoço e em seguida um passeio no rio com um moto aquática com a intenção de mata-lo, ele comprou uma ancora em uma loja no centro da cidade para amarrar que o corpo não subisse e assim dificultaria sua localização.
A perícia confirmou que Andrade foi assassinado com um tiro na nuca disparado de uma pistola ponto 40.
A polícia tem ainda 10 dias para conclusão de inquérito e encaminhar ao Ministério Público.
O advogado Guga Leal que acompanha o médico preso disse que a defesa foi pega de surpresa porque não esperava que fosse decretada a preventiva porque o processo teve o prazo estendido e a prisão temporária foi renovada com intuito da chegada de alguns laudos e ofícios que ainda não chegaram.
“Entendemos que é prematuro o Geraldo não traz nenhum risco a sociedade, teve a oportunidade de fugir e assim não o fez, permanecendo todo o tempo em sua residência e quando decretada a temporária logo compareceu e colaborou com toda investigação policial inclusive com a confissão do que lhe cabia naquele momento”.
Segundo o advogado não há necessidade da decretação por isso vai tomar as medidas legais cabíveis para colocá-lo em liberdade, no seio da sua família afirma Guga Leal.
por Carlos Valadares
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