a manhã desta sexta-feira (19), a Polícia Civil de Feira de Santana, por meio da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos, realizou uma grande apreensão no bairro Mangabeira, resultando na retirada de quase 300 quilos de maconha das ruas. A operação também resultou na apreensão de uma motocicleta roubada e adulterada, além de um revólver, balanças, celulares e cadernos com anotações detalhadas de vendas de drogas.
Em entrevista ao site Pàgina de Notpicias, o delegado José Marcos Rios detalhou a importância da operação, que conseguiu interceptar uma grande quantidade de drogas em fase de comercialização. "Encontramos caixas com tabletes de maconha já embalados, prontos para venda no atacado. A droga estava em grandes porções, o que indica uma operação de grande escala", explicou o delegado. A apreensão também revelou anotações com detalhes sobre o comércio de maconha e cocaína, embora, no momento da operação, a cocaína não tenha sido encontrada.
De acordo com o delegado, a quantidade de drogas e a forma como estavam organizadas indicam que a pessoa detida ocupa uma posição de destaque em uma organização criminosa. "Uma quantidade dessa não seria confiada a qualquer pessoa. Esse sujeito certamente tem informações importantes para a investigação", comentou Rios. A polícia ainda está analisando o celular do acusado, buscando mais evidências que possam levar a outros envolvidos no esquema, além de possíveis novas apreensões de drogas e armas.
Durante a abordagem, o acusado demonstrou total tranquilidade e não resistiu à prisão. "Ele se entregou sem oferecer resistência, e admitiu ser membro de uma facção criminosa com origem no Rio de Janeiro", afirmou o delegado. Além disso, o acusado reconheceu a motocicleta adulterada e o revólver encontrado em sua posse.
Uma mulher que estava com o acusado, identificada como sua companheira, e um adolescente de 17 anos também foram conduzidos à delegacia para depoimento. No entanto, a jovem foi liberada, pois não havia indícios de sua participação direta no crime. A investigação, no entanto, continuará, já que ela estava na residência no momento da apreensão e sabia sobre as atividades ilícitas ali ocorrendo.
Inicialmente, a investigação focava no roubo da motocicleta, mas, ao longo do processo, a polícia descobriu a relação com o tráfico de drogas. "Não descartamos nenhuma informação, e todas as denúncias são investigadas", disse Rios. A origem da maconha ainda não foi totalmente confirmada, mas, com base nas anotações encontradas e no perfil da facção criminosa, o delegado acredita que a droga possa ter sido distribuída por uma organização de grande porte, com ramificações em várias partes do Brasil, inclusive no Rio de Janeiro.
A operação não apenas tirou uma quantidade significativa de drogas de circulação, mas também atingiu financeiramente a organização criminosa. O dinheiro obtido com a venda de entorpecentes, segundo o delegado, é frequentemente utilizado para adquirir mais drogas e financiar a compra de armas de fogo. "Essa apreensão é crucial para enfraquecer o poder financeiro dessas facções, que utilizam o tráfico para financiar seus crimes", concluiu Rios.
Com informações: Carlos Valaadres
Por: Mayara Nailane
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