Sábado, 12 de Julho de 2025 11:23
75 98251-4963
Polícia Prisão

Homem que invadia condomínios de alto padrão é preso em Feira de Santana: mais de R$ 1 milhão em bens furtados

A estimativa é de que os bens furtados tenham ultrapassado R$ 1 milhão em valor de mercado, embora o criminoso tenha recebido cerca de R$ 100 mil ao revender os objetos por valores abaixo do real.

09/07/2025 19h44
Por: Carlos Valadares
Crédito: Divulgação
Crédito: Divulgação

A Polícia Civil prendeu um homem acusado de arrombar e furtar pelo menos dez residências em Feira de Santana, especialmente em condomínios localizados no bairro SIM. A prisão ocorreu nesta terça-feira (9), após meses de investigação conduzida pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR).

De acordo com o delegado José Marcos, o suspeito, de 50 anos, agia sozinho e é considerado um criminoso experiente. “Ele já foi preso em Sergipe, onde cumpriu pena de cinco anos e seis meses por crimes semelhantes, e estava solto há cerca de um ano. Voltou a atuar aqui na região, adotando o mesmo modo de operação”, explicou.

O homem utilizava uma escada para pular muros e acessar casas que davam diretamente para ruas com pouco movimento ou áreas de matagal. Preferencialmente, invadia imóveis onde pudesse cair diretamente no quintal, sem circular pelas áreas comuns do condomínio, evitando ser flagrado por câmeras ou porteiros.

As vítimas, geralmente de classe média e alta, tiveram joias, dólares, reais, relógios e outros bens de alto valor subtraídos. Em alguns casos, só descobriram o furto após serem informadas pela polícia. “Teve morador que só soube ontem, quando informamos o crime. Ao verificar os pertences, confirmou a ausência de objetos”, relatou o delegado.

Segundo José Marcos, o suspeito era extremamente seletivo e levava apenas o que tinha alto valor e difícil rastreabilidade. “Ele possuía até pedra de ourives para testar na hora se o material era realmente ouro. Se não fosse, deixava para trás.”

A estimativa é de que os bens furtados tenham ultrapassado R$ 1 milhão em valor de mercado, embora o criminoso tenha recebido cerca de R$ 100 mil ao revender os objetos por valores abaixo do real. “Um relógio de R$ 38 mil, por exemplo, foi vendido por menos de R$ 5 mil, talvez até por R$ 2 mil”, destacou o delegado.

Recuperar os itens furtados, especialmente as joias, é uma tarefa difícil. Muitos objetos são derretidos e transformados em novas peças, o que dificulta o rastreamento.

Com informações: Carlos Valadares

Por: Mayara Nailanne

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.