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A Polícia Civil de Feira de Santana prendeu, nesta terça-feira (13), mais um acusado de homicídio na cidade. A ação foi coordenada pela equipe da Delegacia de Homicídios (DH), sob comando do delegado Gustavo Coutinho. O suspeito, Jonathan, de 22 anos, foi capturado após investigação que apontou sua participação em um assassinato ocorrido no dia 18 de março deste ano.
O crime aconteceu na rua Aeroplano, casa de número 105, no bairro George Américo. A vítima, Oswaldo Santos Pinto, de 35 anos, estava no quintal de casa quando foi surpreendida por dois homens armados com pistolas. Segundo o delegado, os autores dos disparos foram Jonathan e um menor de idade. Oswaldo ainda tentou fugir e entrar em casa, mas foi atingido e morreu no local.
“Fizemos o levantamento cadavérico do crime no dia do fato. A família da vítima estava revoltada, mas conseguimos agir rapidamente. Reunimos depoimentos de testemunhas, imagens de câmeras de segurança e, com menos de 40 dias, conseguimos colocar um dos autores atrás das grades”, afirmou o delegado Gustavo Coutinho.
Foto Carlos Valadares
O suspeito preso já fazia uso de tornozeleira eletrônica e havia saído do presídio há cerca de quatro meses, onde cumpria pena por roubo. Ainda de acordo com o delegado, o homicídio foi motivado por disputa relacionada ao tráfico de drogas.
“Independente do passado da vítima, a Polícia Civil tem o dever legal de investigar qualquer homicídio e buscar a elucidação do crime com a prisão dos responsáveis”, frisou o delegado.
Segundo Gustavo Coutinho, as ações da Delegacia de Homicídios têm refletido na redução dos índices de violência em Feira de Santana. Em 2024, cerca de 150 homicidas foram presos. “Essas prisões têm trazido resultado concreto. O mês de maio já mostra uma nova queda nos índices de assassinatos na cidade. Isso é fruto de um trabalho ágil, técnico e com apoio da população”, destacou.
O delegado reforçou a importância do disque-denúncia (181), que garante anonimato e tem sido essencial para o avanço das investigações. “A população tem ajudado bastante. Recebemos várias informações logo após cada crime, o que tem sido decisivo para identificar e prender os envolvidos”, completou.
Para as famílias das vítimas, a prisão dos criminosos é um alívio. “É um alento saber que foi feita justiça e que os responsáveis vão pagar pelo que cometeram”, concluiu o delegado.
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