Os servidores do Poder Judiciário do Estado da Bahia anunciaram uma paralisação das atividades nesta terça-feira (22) e quarta-feira (23), por 48 horas, em protesto pela demora na votação do Projeto de Lei 25.491/2024, que institui o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) da categoria.
Representando os servidores do Poder Judiciário da Bahia, o delegado sindical Jair Jesus, um dos quatro delegados que acompanham a delegacia de Feira de Santana, informou em entrevista ao site Página de Notícias que a categoria está mobilizada pela aprovação do projeto de reposição salarial que tramita na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) desde agosto de 2024.
Na tarde de ontem, Jair e outros servidores estiveram na ALBA, mas foram surpreendidos com a informação de que a pauta estava travada por ação da oposição. No mesmo momento, uma reunião entre a presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e a presidente da ALBA estava em andamento. O grupo se dirigiu ao TJ-BA, onde a presidente da Corte garantiu que está empenhada na aprovação do plano de reposição.
O projeto, elaborado ao longo de um ano, prevê a reposição salarial dos servidores do Judiciário estadual. Inicialmente pensado para ser implantado em cinco anos, a proposta foi ajustada a pedido do TJ-BA para um período de oito anos, sendo aprovado pelo Pleno e encaminhado à ALBA ainda em agosto do ano passado. No entanto, até o momento, a proposta não foi pautada para votação.
Segundo Jair Jesus, a paralisação de 24 horas realizada nesta terça (22), repetida nesta quarta (23) e com novas datas previstas para os dias 30 de abril e 1º de maio, foi decidida em assembleia da categoria realizada no último dia 11. "Essas ações têm o objetivo de chamar a atenção do governo e do Legislativo para que o projeto finalmente seja colocado em pauta", explicou.
O delegado sindical também anunciou que uma nova assembleia já está marcada para o dia 7 de maio, com indicativo de greve geral por tempo indeterminado, caso o projeto continue sem avanço.
"Não estamos pedindo aumento, mas sim a reposição das perdas salariais acumuladas nos últimos oito anos, estimadas em 54% pelo Dieese. Outras categorias já conquistaram a recomposição, inclusive o projeto dos policiais e bombeiros foi encaminhado ontem pelo governador", afirmou Jair.
Ele finaliza pedindo sensibilidade ao governador, lembrando que ele também é servidor público e conhece de perto as dificuldades da categoria. “Sabemos que uma greve pode impactar a população, mas o verdadeiro responsável será o governo, por se manter insensível às perdas dos trabalhadores do Judiciário.”
Com informações: Carlos Valadares
Por: Mayara Nailanne
Novas regras AGU derruba liminar que suspendeu novas regras para CNH
Ano novo Festas de ano novo na Bahia; preços podem ultrapassar R$ 1,5 mil
Buscas Veja o que os baianos mais buscaram na internet em 2025
São Gonçalo Homem morre após colidir moto em cavalo na BR 101
Desconto Projeto de lei prevê desconto na compra de carros para idosos
Mega da Virada Caixa alerta para sites falsos às vésperas do sorteio da Mega da Virada Mín. 20° Máx. 34°
Mín. 19° Máx. 36°
Tempo limpoMín. 21° Máx. 37°
Tempo nublado