A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) está investigando o assassinato de Edmácio, mais conhecido como "China", ocorrido na última terça-feira (23), no bairro Gabriela. O delegado Alisson Carvalho, que esteve presente no local do crime, concedeu detalhes sobre os primeiros levantamentos.
De acordo com o delegado, a equipe da DHPP foi acionada por volta das 16h45. Ao chegarem ao local, juntamente com a equipe da Polícia Técnica, encontraram o corpo da vítima já em estado de rigidez cadavérica, o que indica que o crime teria acontecido cerca de 10 horas antes, possivelmente por volta das 6h da manhã ou até mais cedo.
Foto: Carlos Valadares
Durante a perícia, foram identificadas cinco perfurações no corpo de Edmácio: três no peito, uma na cabeça e uma na mão esquerda. “A partir dessas informações, iniciamos as diligências para identificar a autoria e entender as circunstâncias em que o homicídio ocorreu”, disse o delegado.
Sem sinais de arrombamento
Questionado sobre a possibilidade de invasão ao imóvel, o delegado afirmou que a equipe pericial não encontrou sinais de arrombamento. “Estive no local e também observei que nenhuma porta ou janela apresentava vestígios de violação. Esse é um ponto relevante e que pode ajudar a elucidar o crime”, destacou.
Outro detalhe que chamou a atenção dos investigadores foi a presença de garrafas de bebidas no local. “Havia garrafas de cerveja e de vinho vazias, além de copos e uma taça. Tudo indica que a vítima estava acompanhada de alguém pouco antes do crime”, afirmou Carvalho.
Apesar de ainda ser cedo para conclusões definitivas, a hipótese de que Edmácio estivesse na companhia de uma pessoa conhecida é considerada com seriedade pelos investigadores.
As investigações preliminares indicam que Edmácio morava sozinho em um imóvel com terreno amplo. Segundo o delegado, havia uma pessoa que prestava auxílio à vítima, e essa testemunha está sendo procurada para prestar depoimento.
Por enquanto, a DHPP trabalha na coleta de mais informações. “Vamos ouvir familiares, vizinhos, colegas de profissão e demais pessoas próximas a Edmácio para tentar entender o que realmente aconteceu e dar uma resposta à sociedade”, concluiu o delegado.
Com informações: Carlos Valadares
Por: Mayara Nailanne
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