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Liderança política de Tanquinho sofre tentativa de homicídio e pede mais segurança no município

João Neto explicou que conseguiu evitar ferimentos mais graves colocando o braço para proteger a cabeça, já que possui sequelas de um AVC hemorrágico sofrido anteriormente

19/01/2025 19h40
Por: Carlos Valadares
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

No último sábado (17/01), João da Silva Ferreira Neto, conhecido como "João Neto", bacharel em Direito e liderança política, sofreu uma tentativa de homicídio na fazenda de sua família, localizada no povoado da Caiçara, zona rural de Tanquinho. Após o ataque, ele precisou se deslocar ao Complexo de Delegacias do Sobradinho, em Feira de Santana, para registrar a ocorrência.

Segundo João Neto, o agressor era um primo, agente de saúde do município, que chegou à fazenda por volta das 18h45. "Ele falou que voltaria para acertar um negócio e, em seguida, espantou dois amigos que estavam comigo. De repente, ele começou a me atacar com um ferro, tipo um pé de cabra, claramente com a intenção de me matar", relatou.

João Neto explicou que conseguiu evitar ferimentos mais graves colocando o braço para proteger a cabeça, já que possui sequelas de um AVC hemorrágico sofrido anteriormente, como epilepsia e hemiparesia lateral, que limitam sua coordenação motora. "Ele quebrou meu telefone, e eu tentei ligar para pedir socorro, mas a internet não funcionava. Consegui me desvencilhar e me escondi em uma moita até avistar carros que vinham pela estrada vicinal", contou.

Após pedir ajuda a um motorista, João Neto foi levado até a casa de um tio, onde recebeu os primeiros socorros antes da chegada da ambulância.

Já em Feira de Santana, ele registrou a ocorrência e aproveitou para criticar a situação da segurança pública em Tanquinho. "A delegacia do município não funciona. Infelizmente, as forças de segurança, tanto investigativa quanto ostensiva, enfrentam muitas dificuldades. O governo do estado precisa olhar mais pela segurança do nosso povo. Eu consegui me salvar, mas quantas outras pessoas não conseguem pedir socorro e acabam perdendo a vida?", desabafou.

João Neto reside no Rio de Janeiro, mas retornou à Bahia em agosto para acompanhar de perto o estado de saúde da mãe, que necessitava de cuidados. O caso está sendo investigado pelas autoridades competentes.

Com informações:Carlos Valadares

Por: Mayara Nailanne

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