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Delegacia de Homicídios de Feira de Santana Registra Aumento de Prisões e Redução de Homicídios em 2024

Dos 52 bairros e distritos onde ocorreram homicídios, seis concentraram quase 40% das mortes em Feira de Santana.

09/01/2025 05h53 Atualizada há 2 semanas
Por: Carlos Valadares

A Delegacia de Homicídios de Feira de Santana alcançou avanços significativos em 2024, segundo o delegado Gustavo Coutinho. O ano foi marcado por um aumento de 128% no número de prisões relacionadas a homicídios em comparação a 2023. Enquanto no ano anterior foram realizadas 50 prisões, em 2024 esse número subiu para 114.

"Esse resultado reflete a qualidade do trabalho realizado pela delegacia e pelos investigadores. As prisões têm sido essenciais para reduzir os índices de violência, apesar de ainda enfrentarmos desafios significativos", destacou o delegado.

Foto: Carlos Valadares

Além do aumento das prisões, houve uma redução de 7% no número de homicídios na cidade, passando de 367 em 2023 para 343 em 2024. "Apesar de ser uma redução modesta, trabalharemos para alcançar índices ainda menores em 2025, mantendo a integração entre as forças de segurança e o apoio da sociedade", completou.

A maior parte das vítimas de homicídio em 2024 tinha entre 18 e 24 anos. Segundo um estudo realizado pela delegacia, cerca de 80% estavam envolvidas com o tráfico de drogas. "Essa realidade lamentável reforça a necessidade de políticas públicas mais abrangentes para combater o envolvimento de jovens com a criminalidade", afirmou Coutinho.

Dos 52 bairros e distritos onde ocorreram homicídios, seis concentraram quase 40% das mortes em Feira de Santana. O delegado destacou os bairros mais críticos:

  • Campo Limpo: 28 homicídios.
  • Tomba: 28 homicídios.
  • Conceição: alta incidência devido ao número de conjuntos habitacionais.
  • Asa Branca.
  • Gabriela.
  • Queimadinha.

Esses bairros receberão ações direcionadas da Polícia Civil e da Polícia Militar em 2025, com o objetivo de conter a violência.

O bairro Campo Limpo foi apontado como um dos mais violentos da cidade, devido à sua extensão territorial e proximidade com outros bairros críticos. O delegado também mencionou a influência de guerras entre facções, que têm migrado entre bairros, aumentando os índices de homicídios em diferentes regiões.

"Mesmo com esses desafios, conseguimos reduzir os homicídios de forma geral, e o trabalho seguirá em 2025 para que possamos baixar ainda mais os números, com uma meta de fechar o ano abaixo de 300 homicídios", concluiu Gustavo Coutinho.

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