Foto: Carlos Valadares
Mães de alunos da Escola Municipal Valdemira Alves de Brito, em Feira de Santana, estão preocupadas com a falta de auxiliares nas salas de aula, o que tem prejudicado a frequência escolar de crianças com deficiência. Josenita Almeida Santos, mãe de uma aluna com síndrome de Down, afirma que sua filha e outras crianças estão submetidas a um rodízio, frequentando a escola apenas dois dias por semana.
A situação, segundo ela, reflete a deficiência na inclusão social e pedagógica, além de impactar a rotina das famílias. Apesar das tentativas da direção escolar de buscar soluções junto à Secretaria de Educação, as mães afirmam que até agora não houve respostas concretas. A demanda é por um apoio efetivo para garantir o direito das crianças à educação inclusiva.
"Estamos nessa luta para que os direitos de nossos filhos sejam respeitados, porque é um direito deles estarem na escola todos os dias da semana. Sem os auxiliares, isso não é possível", afirmou Josenita. Ela ressalta que, além de prejudicar a educação, a situação impacta a rotina das famílias, que precisam de um ambiente seguro para seus filhos enquanto trabalham ou realizam tarefas domésticas.
A direção da escola, segundo Josenita, afirma buscar soluções junto à Secretaria de Educação, mas até o momento não houve resolução. "A falta de respostas tem gerado frustração entre as mães,além das nossas dificuldades em acessar serviços de suporte pedagógico, como centros especializados e a APAE, que poderiam oferecer apoio às crianças", relata .
Para as famílias, a situação vai além da ausência em sala de aula. "A inclusão social não é apenas a criança estar na escola, mas participar de todas as atividades e ter acesso ao suporte necessário. Isso não está acontecendo", destacou Josenita.
"O problema é recorrente em diversos pontos da cidade e que a falta de ações efetivas por parte das autoridades agrava ainda mais a questão', destaca.
Enquanto aguardam respostas concretas, as mães apelam por uma solução urgente que garanta a presença de auxiliares nas escolas e viabilize o acesso das crianças a serviços especializados, promovendo de fato a inclusão e a educação de qualidade que elas têm direito.
Com informações: Carlos Valadares
Por: Mayara Nailanne
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