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Geral Irregularidades

Alunas prestam queixa contra instituição de ensino técnico por irregularidades em curso.

As estudantes alegam que foram prejudicadas pela falta de cumprimento das promessas feitas pela instituição, incluindo a ausência de estágio e do certificado de conclusão.

07/11/2024 15h58 Atualizada há 4 semanas
Por: Carlos Valadares

Na manhã desta quinta-feira, as alunas Rosilene Cássia e Alexandra Barbosa compareceram ao Complexo de Delegacias do bairro Sobradinho, em Feira de Santana, para denunciar uma instituição de ensino técnico onde realizaram um curso de instrumentação cirúrgica. As estudantes alegam que foram prejudicadas pela falta de cumprimento das promessas feitas pela instituição, incluindo a ausência de estágio e do certificado de conclusão.

Rosilene relato que terminou o curso há três meses, ficaram aguardando o estágio, mas a direção do hospital suspendeu nossos estágios por falta de pagamento da instituição.” O curso, anteriormente oferecido pela CNI, agora opera com outro nome, após rompimento com a CNI devido a questões financeiras. Sob a direção de Tâmara, a proprietária do curso, as alunas dizem que enfrentaram sucessivas falhas na comunicação e nas promessas.

Promessas não cumpridas e dificuldades de comunicação

De acordo com Rosilene, o curso deveria durar um ano e incluía visitas técnicas após seis meses, além do estágio obrigatório ao final. No entanto, essas atividades foram comprometidas. “Começamos o estágio após muita cobrança, mas só conseguimos completar 15 horas”, disse Rosilene.

As estudantes afirmam que Tâmara bloqueou a participação das alunas no grupo de mensagens do curso após as cobranças por respostas. "Ela deu uma explicação no grupo, mas, após reclamações, trancou o grupo para que só ela pudesse falar", disse Rosilene.

As alunas relatam também o prejuízo financeiro, uma vez que pagaram pelo curso sem receber o certificado prometido. Rosilene investiu R$ 2.196 no curso, enquanto algumas colegas efetuaram o pagamento total à vista.

Outro problema grave, segundo Rosilene, é a descoberta recente de que o curso não possui reconhecimento pelo MEC, o que limita as oportunidades profissionais e impossibilita o ingresso das alunas em hospitais parceiros, devido ao histórico de inadimplência da instituição.

 

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