Dor intensa, ciclos menstruais irregulares e dificuldades para engravidar. Estes são sinais de alerta para uma condição que afeta milhões de mulheres no mundo inteiro: a endometriose. A afirmação é da ginecologista Dra. Simone Portugal, especialista em Reprodução Humana, que salienta a necessidade de um diagnóstico precoce e destaca os impactos dessa doença crônica na saúde das mulheres. É importante frisar que a endometriosa afeta uma a cada 10 mulheres. O mês de março foi todo dedicado à conscientização sobre esta patologia, porém, Dra. Simone Portugal, enfatiza que estas campanhas de divulgação sobre essa condição são cruciais para a qualidade de vida das mulheres que a desenvolvem.
A endometriose é caracterizada pela presença de tecido semelhante ao endométrio fora do útero, atingindo a órgãos como ovários, trompas, intestino e bexiga. Embora possa afetar mulheres de todas as idades, a patologia é mais comum naquelas em idade reprodutiva, especialmente entre 25 e 35 anos.

A causa exata da endometriose ainda é desconhecida, mas fatores genéticos, imunológicos e ambientais podem contribuir para o seu desenvolvimento. Os principais sintomas incluem cólicas menstruais intensas, dor pélvica crônica, dor durante as relações sexuais, alterações intestinais e urinárias durante o período menstrual e infertilidade. "Muitas mulheres sofrem em silêncio com dores incapacitantes, afetando sua qualidade de vida e bem-estar", ressalta Dra. Simone Portugal, salientando que o diagnóstico precoce é de fundamental importância para um tratamento com êxito.
A endometriose é uma das principais causas de infertilidade feminina, afetando até 50% das mulheres inférteis. "A doença pode levar à formação de aderências e alterações anatômicas que dificultam a concepção natural", explica Dra. Simone Portugal. O tratamento da endometriose varia conforme a gravidade dos sintomas e o desejo reprodutivo da paciente, podendo incluir medicamentos hormonais, analgésicos e, em casos mais severos, intervenções cirúrgicas para remoção do tecido endometrial ectópico. "É fundamental um diagnóstico precoce e um plano de tratamento individualizado para minimizar os impactos da doença na vida da mulher", explica Dra. Simone Portugal.
A falta de conhecimento sobre a doença dificulta o diagnóstico precoce, levando muitas mulheres a conviverem com sintomas sem receber o tratamento adequado. No Brasil, a endometriose afeta cerca de 10% das mulheres em idade fértil, o que representa aproximadamente 7 milhões de brasileiras. No Nordeste, foram registradas 32.465 internações por endometriose entre 2012 e 2021, com os estados do Ceará, Maranhão e Rio Grande do Norte apresentando as maiores prevalências. Na Bahia, estima-se que 60% das mulheres inférteis enfrentam a endometriose.
De acordo com a ginecologista Dra. Simone Portugal, “a conscientização sobre a endometriose é essencial para reduzir o tempo de diagnóstico e proporcionar um tratamento adequado às pacientes, melhorando sua qualidade de vida e preservando sua fertilidade”.
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