A política adotada pelo Governo Federal, que prevê 37 novos arrendamentos portuários até 2026, além da concessão do canal de cinco grandes portos brasileiros, garantem ao país capacidade para a ampliação do comércio internacional e protagonismo no relacionamento da América Latina com outros continentes. A avaliação é do ministro Silvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos (MPor), após analisar o resultado da balança comercial brasileira, divulgado esta semana pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
“Em 2024, houve um crescimento de 3% no volume exportado e sabemos que 95% de todo o comércio internacional brasileiro passa por nossos portos. Nos últimos dez anos, a movimentação portuária cresceu 34%, sendo ainda maior nos portos públicos (39%). A política de concessões que temos adotado preparam o país para novos desafios, como o crescimento previsto após o acordo Mercosul/União Europeia, que envolve um quarto de toda a economia global”, afirmou o ministro. Estudo da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) estima que o acordo Mercosul/União Europeia irá permitir um aumento de US$ 7 bilhões nas exportações brasileiras em curto prazo.
Silvio Costa Filho destaca que, para se preparar para a elevação do comercio exterior nos próximos anos, o MPOR tem investido de modo consistente no setor portuário, dentro do Novo PAC, com carteira de R$ 54,7 bilhões, sendo essencialmente investimentos privados. “Fizemos leilão de 13 unidades portuárias nos últimos dois anos e temos 37 novos leilões até o final de 2026, o que vai garantir novos investimentos nos portos brasileiros, modernizando as estruturas e tornando nossos produtos ainda mais competitivos”.
Além de contribuir para a descentralização de comércio exterior no país, permitindo o crescimento das oportunidades especialmente para as regiões Norte e Nordeste, a política adotada pelo Governo Federal prevê um aumento da eficiência portuária com a concessão dos canais de cinco grandes portos: Paranaguá, Santos, Itajaí, Rio Grande e Salvador. “A gestão privada reduz a burocracia e dá mais agilidade à operação portuária, permitindo por exemplo dragagens permanentes e adequadas para o atracamento de navios de grande porte”, analisa o secretário Nacional de Portos, Alex Ávila.
Segundo dados do MDIC, do valor total da corrente de comércio em 2024 (exportações + importações), 82,2% passaram pelos portos e terminais do país, o que representou US$ 492,5 bilhões. Em termos de volume transportado em milhões de toneladas, 97,2% do total passou pelos portos e terminais, o que representou 967,5 milhões de toneladas.
A balança comercial brasileira registrou o segundo maior recorde em 2024, atingindo US$ 74,6 bilhões. As exportações também ocuparam o segundo lugar na linha histórica, com US$ 337 bilhões e teve um aumento de volume embarcado de 3%. Já as importações cresceram 9% em relação ao ano anterior e tiveram o segundo maior valor na linha temporal, com US$ 262,5 bilhões, com destaque para os bens de capital com maior aumento no volume importado de 25,6%.
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