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Política Reeleição

Senador Ângelo Coronel defende reeleição e fortalecimento dos municípios

Coronel também respondeu a rumores de que poderia ser substituído na chapa por Rui Costa, ex-governador da Bahia.

28/11/2024 15h48 Atualizada há 7 dias
Por: Carlos Valadares

Na manhã desta quinta-feira (28), o senador Ângelo Coronel (PSD-BA) reafirmou sua intenção de disputar a reeleição ao Senado em 2026. Coronel destacou o crescimento do PSD, que atualmente possui quase 90 prefeituras na Bahia e 15 senadores no Congresso Nacional. “Nosso planejamento é ter pelo menos um ou dois senadores em cada estado, e o meu nome está incluído nessa estratégia”, afirmou. Ele também ressaltou que está alinhado ao governador Jerônimo Rodrigues, mas ponderou que poderá buscar outro caminho político caso não receba apoio da base governista.

Coronel também respondeu a rumores de que poderia ser substituído na chapa por Rui Costa, ex-governador da Bahia. Ele refutou a ideia, alegando que tem o direito constitucional de disputar a reeleição. “Ninguém está ‘limando’ minha vaga. Assim como Wagner declarou que disputará, eu também tenho o mesmo direito e confirmo minha candidatura”, disse.

O senador enfatizou sua habilidade em dialogar com diversas correntes políticas, incluindo nomes de oposição ao atual governo estadual, como ACM Neto e prefeitos de outros partidos. “Tenho amigos de todos os lados, tanto do PT quanto de partidos opostos. Construí essa relação ao longo da minha vida pública e empresarial, sem aceitar patrulhamentos”, afirmou, mencionando o apoio que recebeu de políticos de diferentes espectros em sua eleição para o Senado em 2018.

Defensor da pauta municipalista, Coronel destacou sua atuação em favor das prefeituras, como a aprovação da chamada “Lei Coronel”, que reduziu a contribuição previdenciária dos municípios de 20% para 8%. “Os municípios são a base de tudo. Quando algo acontece, é o prefeito quem recebe a demanda, não o presidente ou o senador. Por isso, precisamos protegê-los e garantir recursos”, explicou.

Sobre o equilíbrio fiscal, Ângelo Coronel mencionou seu papel como relator-geral do orçamento e a importância de alocar receitas de forma eficiente. Ele defendeu as emendas parlamentares como essenciais para atender às demandas locais. “Ministros não sabem onde ficam muitas cidades do interior. São prefeitos, deputados e senadores que conhecem essas realidades e fazem as entregas necessárias”, concluiu.

Por: Mayara Nailanne

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