Foto: Carlos Valadares
A Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) é pioneira na Bahia na adoção do sistema de hétero-identificação, que complementa a autodeclaração étnico-racial de candidatos em concursos públicos. O objetivo é confirmar a condição de pessoa negra ou parda, garantindo que as vagas destinadas a cotistas sejam ocupadas por quem realmente enfrenta as discriminações que essas políticas buscam reparar.
Segundo Joelma Oliveira da Silva, pró-reitora de Políticas Afirmativas da UEFS, o processo exige que os candidatos apresentem documentos, vídeos e textos de autodeclaração. Esse material é analisado por uma banca composta por três integrantes da universidade e dois da comunidade externa, todos treinados para avaliar características fenotípicas.
Foto: Carlos Valadares
Em casos de dúvida, o candidato é direcionado para uma banca recursal presencial, que realiza uma análise mais detalhada. A avaliação considera as características físicas que identificam o candidato como negro, baseando-se nos traços que frequentemente os tornam alvo de preconceitos e discriminações.
Fraudes no sistema têm sido detectadas, com candidatos brancos tentando acessar as vagas destinadas a negros. “A branquitude encontra formas de burlar o sistema, ocupando espaços pensados para reparação. Aqueles sem traços fenotípicos negros são reprovados pela banca e, em geral, não recorrem da decisão,” explicou Joelma.
Com inofmrações: Carlos Valadares
Por: Mayara Nailanne
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