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Polícia Prisão de suspeito

Suspeito de matar manicure Kelly Oliveira é apresentado à polícia e confessa o crime

O advogado Daniel Vitor apresentou Luiz Henrique, explicando que o cliente se apresentou espontaneamente à delegacia, ciente do mandado de prisão em seu favor.

14/10/2024 16h37 Atualizada há 3 dias
Por: Carlos Valadares

Foto: Aldo Matos

O principal suspeito de ter assassinado a manicure Kelly Oliveira Silva, de 35 anos, Luiz Henrique, foi apresentado ao delegado Gustavo Coutinho no complexo policial do bairro Sobradinho, em Feira de Santana, nesta segunda-feira (14). A prisão preventiva do acusado já havia sido decretada pela juíza Dra. Márcia Simões Costa. Kelly foi encontrada morta no apartamento do ex-companheiro no dia 3 de outubro.

Durante o depoimento, Luiz Henrique confessou que cometeu o crime no dia 1º de outubro. Segundo ele, após matar Kelly, viajou para São Paulo. No mesmo dia, pegou um ônibus na rodoviária de Salvador, onde já havia comprado passagem para a capital paulista. O corpo de Kelly foi localizado três dias depois, e a Delegacia de Homicídios entrou em contato com a polícia de São Paulo para capturar o acusado.

O relacionamento entre Kelly e Luiz Henrique durou quatro anos, mas o casal estava separado há quatro meses. Mesmo assim, o acusado continuava enviando mensagens e insistindo em manter contato, demonstrando comportamento obsessivo. Ele chegou a alugar um apartamento próximo ao condomínio onde Kelly morava, no bairro Lagoa Grande, para ficar mais perto dela.

Foto rede social

O plano de Luiz Henrique era atrair Kelly para o local do crime antes que o contrato de aluguel expirasse, em 1º de outubro. Ele contou à polícia que, caso não conseguisse encontrá-la naquele dia, tentaria nos dias seguintes. No dia do assassinato, Kelly estava tomando uma cerveja com uma amiga quando foi atraída para o encontro que culminou em sua morte.

Alegações do advogado

Foto: Carlos Valadares

O advogado Daniel Vitor apresentou Luiz Henrique, explicando que o cliente se apresentou espontaneamente à delegacia, ciente do mandado de prisão em seu favor. Durante o depoimento, Luiz permaneceu em silêncio, exercendo seu direito constitucional.

Segundo o advogado existiu um dialogamos, mas de forma superficial, e esse diálogo está restrito ao nosso sigilo profissional. "Ele apresentará sua versão dos fatos durante a fase judicial, juntamente com os elementos de prova que esclarecerão as circunstâncias do caso. O silêncio dele não implica culpa ou declaração sobre o mérito da situação", afirmou.

Sobre o corpo da manicure, encontrado no apartamento do acusado, Vitor destacou que Luiz Henrique relatou estar ausente do procedimento devido a ameaças à sua vida e que preferiu aguardar antes de se apresentar. O advogado explicou que, mesmo sem conhecimento do mandado de prisão, Luiz Henrique desejava se entregar.

"Ele demonstrou boa-fé e não tinha a intenção de se esquivar do procedimento. O motivo de sua apresentação foi exclusivamente respeitar o devido processo legal e garantir que seus direitos constitucionais sejam respeitados, para que uma conclusão justa seja alcançada pela magistrada da Vara do Júri da Comarca de Feira de Santana," concluiu Vitor.

Con informações: Aldo Matos e Carlos Valadares

Por: Mayara SIlva

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