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Polícia Punição

Familiares buscam justiça no júri de médico acusado de assassinato de colega

A mãe de Andrade, Domitila Santana, pede justiça, ressaltando a premeditação do crime e clamando por uma punição severa para o réu.

26/09/2024 14h04 Atualizada há 3 semanas
Por: Carlos Valadares

Foto: Carlos Valadares 

O médico Geraldo Freitas Junior, acusado de assassinar o colega Andrade Lopes Santana em maio de 2021, está sendo julgado nesta quinta-feira (26) no Fórum Filinto Bastos, em Feira de Santana. O crime ocorreu em São Gonçalo dos Campos, e o caso está sob a presidência da juíza Márcia Simões. Promotores e advogados de defesa apresentam seus argumentos em um julgamento que atraiu caravanas de amigos da vítima. A mãe de Andrade, Domitila Santana, pede justiça, ressaltando a premeditação do crime e clamando por uma punição severa para o réu.

Os promotores Dr. Antônio Luciano e Dra. Marina Miranda atuam no caso, enquanto a defesa é composta pelos advogados Marcos Melo, Eustáquio Noronha e Leandro Gabriel. O julgamento começou com o depoimento do delegado Roberto Leal, ex-coordenador da Polícia Civil de Feira de Santana.

Foto: Carlos Valadares 

Em entrevista, Domitila Santana, mãe da vítima, declarou: "Graças a Deus chegou o dia. Espero que ele pegue uma boa pena. Meu filho foi enganado, levado para o Rio, colocado em um jet ski e morto com um tiro na nuca. Quero que ele fique muito tempo preso, para que o crime não compense'.

A mãe da vítima ainda falou que o suspeito armou uma emboscada para o seu filho. "Meu filho nunca iria se soubesse de algo. Quero a pena máxima. Acredito na justiça, que o juiz e o promotor vão dar a pena que ele merece, porque ele premeditou tudo", contou.

"Ainda teve a frieza de fingir que estava nos ajudando. Ele me abraçava, chorava. Lembro de um dia que pedi para ele usar um drone para procurar o corpo do meu filho na matinha onde estava o carro. Ele disse que depois faríamos isso, mas nunca ajudou. No grupo de buscas, ele falava: ‘Vamos ajudar essa mãe, fazer uma vaquinha para pagar o drone.’ Mas sempre desviava o foco para longe do rio, onde o corpo estava", desabafou Domitila Santana.

A mão da vítica concluiu afirmando que sobrevive há três anos sem o Andrade, mas tem sido muito difícil. "Eu gritava o nome dele para aliviar a dor, mesmo sabendo que ele não podia me ouvir. Deus tem me ajudado a vencer cada dia. Espero que os jurados façam justiça, que ele receba a pena máxima por tudo o que fez", finalizou.

Com informações: Carlos Valadares

Por; Mayara Silva 

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