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Geral Paralisação na saúde

Funcionários do Cleriston e 2ª Dires paralisam atividades por 3 dias.

De acordo com Hilca Oliveira, técnica de enfermagem, é crucial que a população apoie a classe, pois enfrentam condições de trabalho precárias e salários inadequados

14/05/2024 10h17 Atualizada há 7 meses
Por: Carlos Valadares Fonte: Página de Notícias

Página de Notícias

Os funcionários do Hospital Geral Clareston Andrade e da Segunda Dires estão em paralisação há três dias, reivindicando melhorias nas condições de trabalho e salários. Os profissionais de Técnica e Enfermagem estão unidos nesse movimento, destacando a necessidade urgente de apoio da população devido às condições precárias em que trabalham, especialmente em relação aos salários.

De acordo com Hilca Oliveira, técnica de enfermagem, é crucial que a população apoie a classe, pois enfrentam condições de trabalho precárias e salários inadequados. "Muitos de nós somos chefes de família e não conseguimos mais arcar com nossas necessidades básicas com o salário oferecido pelo governo. Enquanto nos é oferecido um reajuste de apenas 4%, deputados e o próprio governador receberam aumentos de mais de 48%. Isso é uma injustiça para os servidores públicos da saúde, que sacrificam seus fins de semana, noites, feriados e festas. Receber apenas 4% de aumento, parcelado em duas vezes, é vergonhoso", explica a técnica de enfermagem.

Ainda segundo Hilca Oliveira, em uma assembleia em Salvador, realizada no dia 2, apenas um deputado apoiou a categoria. "A maioria não se solidarizou com nossa causa. É lamentável ver o estado da Bahia, historicamente associado ao Partido dos Trabalhadores, falhar em proteger os direitos dos trabalhadores", salienta.

Hilca Oliveira também esclarece que quanto ao impacto da paralisação na 2º Dires, não é um cenário de 100% de adesão. Alguns trabalhadores continuam em atividade. "Reconhecemos que na área da saúde não podemos parar completamente, mas a adesão não chega a 50% devido à alta proporção de trabalhadores terceirizados, que representam mais de 80% da força de trabalho no Hospital Clériston Andrade", explica.

Com inofrmações: Carlos Valadares

Por: Mayara SIlva

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