Médico confessa que matou colega após ser avisado por sonho ‘premonição’ que seria assassinado por ele.

O médico Geraldo Freitas de Carvalho Júnior preso na sexta feira (28) logo depois que o corpo do psiquiatra Andrade Santana Lopes ser encontrado no rio Jacuípe vítima de um tiro na nuca.

Segundo a polícia Geraldo é o autor do crime, no primeiro momento ele negou envolvimento na morte do amigo. Após cinco dias na prisão, ele seguindo conselhos dos seus defensores confessa que matou que o colega.

O motivo do assassinato na versão do acusado no dia 24 de maio Geraldo recebeu uma ligação de um familiar ligado a uma religião alertando que teve um sonho premonitório onde ele seria morto por duas pessoas inclusive dando lhes as características das mesmas, além disso ele teria o rosto coberto com uma camisa um time de futebol o médico informou que esse familiar já tinha o livrado de duas situações razão pela qual ele acreditava muito nessa pessoa.

Em seu depoimento, Geraldo disse que ao encontrar com a vítima teve acesso ao seu celular percebendo uma conversa entre Andrade com uma pessoa seu desafeto as mensagens, dava a entender que na conversa havia uma trama para sua morte, lembrando do sonho acreditou que Andrade estava com intenção de matá-lo por isso já com o plano de matar o colega pediu que ela guiasse a moto aquática, num certo momento pediu o celular para confirmar  sua suspeita o que foi negado dai então ele sacou a pistola e num movimento brusco da vítima ele deflagrou um tiro na nuca. Geraldo seguiu dando mais detalhes sobre o crime informou que Andrade caiu no rio, o acusado disse que tentou prestar socorro amarrando uma corda no braço esquerdo a uma ancora e tentou puxar para a beira do rio, mas segundo ele o corpo afundou.

O médico afirmou que não possuía qualquer tipo de rixa com a vítima, nem outro fato que fosse motivador para isso, nem crime passional, divida nada, simplesmente achei que ele ia me matar.

O delegado Roberto leal “disse que em relação ao sonho premonitório a polícia não discute, a polícia trabalha com fatos o que está sedo levado em consideração são os fatos que ele narrou do possível desafeto, planejamento se existiu ou não, o interrogado tem direto de apresentar sua versão, a polícia vai averiguar”.

Mulher envolvida: Leal disse que durante as investigações em nenhum relato do suspeito apontava para um crime passional envolvendo uma mulher, que supostamente seria o pivô, nunca houve isso afirma a autoridade. A mulher citada tinha um relacionamento esporádico com a vítima inclusive o suspeito não a conhecia.

Compra de arma: Segundo apurado pelo delegado houve uma negociação entre os dois, Geraldo tinha vendido uma arma de fogo para a vítima que estava pagando em parcelas faltando apenas uma, e resolver uma pendencia na documentação para o uso dela.

O carro da vítima foi localizado em Conceição do Jacuípe distante cerca de 25 km do local do crime levado pelo autor, Roberto leal disse que está conferindo todas as informações prestadas pelo acusado bem como esta, e a negociação do jet-ski e arma.

A polícia apurou que o encontro entre autor e vitima ocorreu no local conhecida como ponte.

O departamento de polícia técnica ainda não deu o laudo da perícia no celular da vítima devido que o aparelho ficou muito tempo em baixa d’água.

 Para a polícia o crime ainda não está elucidado preciso aprofundar na motivação e principalmente se houve uma terceira pessoa finaliza doutor Roberto Leal.

por Carlos Valadares