Jorge Aragão submeteu-se à sexta e última sessão de quimioterapia na última quarta-feira (1), para tratar um linfoma. De acordo com os médicos, o câncer no sistema linfático do cantor foi vencido. "Eu tenho o maior medo [de morrer]. Quando recebi a notícia do linfoma, para mim tinha acabado a vida. Não conseguia pensar em ninguém que tivesse superado um câncer. Só me lembrava dos amigos que tinham ido embora. Foi uma sentença, mais uma", disse ele em entrevista ao jornal O Globo.
Cardiopata, o sambista tem instalados em seu corpo 28 stents (pequenos tubos que impedem o entupimento das artérias). Em 2020, ele foi parar na UTI contaminado com o coronavírus.
"Fico escutando as pessoas dizerem: 'é tão bom olhar para o céu, tão bom ver a natureza, beber, comer'. Essas frases quase corriqueiras para os outros não são corriqueiras para mim. O peso delas é muito maior", reflete, com o visual ainda um tanto abatido pela doença.
No próximo sábado (11), o autor de "O Show Tem Que Continuar" cantará na Jeunesse Arena, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. E durante este mês da consciência negra, lançará nas plataformas digitais singles de seu "Projeto Identidade", em que reinterpreta sucessos de sua carreira ao lado de rappers.
Um álbum de inéditas está previsto para sair em janeiro de 2024. E, ainda segundo O Globo, em março, fará um show especial, cuja filmagem resultará em um audiovisual comemorativo de seus 75 anos.
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