Mulher se passa por médica usando documentos falsos tentando aplicar golpe na Caixa Econômica

foto Carlos Valadares

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Duas mulheres foram presas pela Polícia Federal (PF), ao tentarem aplicar golpes na Caixa Econômica Federal no município de Coração de Maria. Elas foram conduzidas pela Polícia Militar (PM) ao posto da PF em Feira de Santana. As mulheres que têm 36 e 37 anos, residem em Feira de Santana, uma no bairro Capuchinhos e a outra no bairro Tomba, e uma delas é professora.

Os documentos apresentados pelas autoras do crime não foram furtados para utilizar no golpe, a Carteira de Identidade foi falsificada, colocando a foto de uma das autoras do documento e os dados de outras pessoa. Uma delas utilizou os dados de uma médica, isso pode ter sido um dos  motivos que chamou atenção do gerente da Caixa Econômica. 

De acordo com o delegado André Gonçalves, o pessoal da Caixa Econômica Federal acionou  a Policia Miliar tendo em vista que duas mulheres foram a uma agência abrir uma conta bancária e eventualmente foi verificado que elas poderiam esta usando documentos falsos. "A Policia Militar deu voz de prisão e trouxe para a Polícia Federal, aqui verificamos que realmente os documentos eram falsos e estavam em nome de pessoas que nem da Bahia eram,  neste momento foi ratificada a voz de prisão e realizado o flagrante", contou. 

"A partir desse momento a investigação segue em andamento porque na verdade ao que nos parece é um esquema que envolve outra pessoas para abertura de contas em nome de terceiros, onde uma provavel movimentação de valores oriundos de outras fraudes como: golpes online, saque de benefícios ou FGTS em nome de terceiros", explica o delegado. 

O delegado ainda falou que é cedo para dizer que as mulheres fazem parte de algum esquema nacional de quadrinha, mas dificilmente uma ação como essa é feita por uma ou duas pessoas. "Os valores que são movimentados nas contas normalmente são oriundo de outras fraudes, então pode ser que aja uma organização criminosa ou até mesmo uma organização criminosa que preste o serviço para outras organizações que possam movimentar os valores oriundos de outras fraudes", pontua.  

Com informações: Carlos Valadares

Por Mayara Silva