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Polícia Dono do barco

Condutor do barco que naufragou no Rio Jacuípe irá se apresentar na delegacia de São Gonçalo dos Campos

A advogada não passou as informações em relação aos dados do seu cliente zelando pela integridade do mesmo

23/05/2023 16h25 Atualizada há 2 anos
Por: Carlos Valadares
Foto: Carlos Valadares
Foto: Carlos Valadares

Página de Notícias 

Na tarde desta terça-feira (23), Geovana Nascimento, advogada do condutor do barco, de pré-nome Antonio, que ocasionou a morte de duas pessoas do último domingo (21), no Rio Jacuípe, concedeu uma entrevista exclusiva ao Página de Notícias informando que ainda está semana o pintor irá se apresentar na delegacia de São Gonçalo dos Campos para ser ouvido referente ao trágico acidente.

A advogada relatou que seu cliente não se tratava de um pescador e somente vai ao rio para passeio com amigos. “Ele é pintor e tem o hábito de ir para rio aos domingos pescar como prática esportiva, além disso, ele não se omitiu em momento algum em dar socorro, inclusive alega que conversou com alguns bombeiros e aguardou o socorro chegar ao local”, relata.

Ainda segundo a advogada, Geovana Nascimento, na versão do pintor, ele estava a passeio, pescando com dois amigos, quando surgiu um grupo de pessoas perguntando quanto ele cobrava para fazer um passeio de barco, alegando que nunca tinham andado de barco e queriam muito. "Ele de maneira inocente, não aceitou o dinheiro, mas se propôs a realizar o desejo dessas pessoas e assim foi feito, mas infelizmente aconteceu o que todos já sabem", relata.

Antônio ainda contou a sua advogada que tentou ajudar um rapaz, mas como não conhece ninguém não sabe precisar o nome, mas um rapaz ele conseguiu ajudar colocando para que ele segurasse em um balde que tinha dentro do barco e esse rapaz segurou no balde e conseguiu flutuar por um período. Depois ele voltou para tentar ajudar a mãe, porque o menino ele já tinha perdido de vista, mas ao se aproximar dela, a mesma já estava sem vida.

Em relação ao estado de conservação do barco, a advogada informa que viu fotos do estado do barco e ele estava em perfeitas condições. "Um barco cuidado e relativamente novo, mas não tinha equipamento no barco porque justamente ele não levava pessoas para passeios, justamente por ser um barco de pesca e não de passeio”, finaliza a advogada.

A advogada não passou as informações em relação aos dados do seu cliente zelando pela integridade do mesmo 

Com informações: Carlos Valadares 

Por: Mayara Silva 

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