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Polícia Motorista agredido

Motorista de aplicativo é agredido por passageiro na Avenida Fraga Maia

um passageiro que teria lhe agredido física e verbalmente após o mesmo ter se recusado a dar continuidade a uma corrida.

10/02/2023 14h35 Atualizada há 3 anos
Por: Carlos Valadares
Foto: Carlos Valadares
Foto: Carlos Valadares

O motorista de aplicativo, Luan Jameson pinto de Almeida, esteve no Complexo de Delegacias na manhã desta sexta-feira (09), para prestar queixa de um passageiro que teria lhe agredido física e verbalmente após o mesmo ter se recusado a dar continuidade a uma corrida. O fato ocorreu na Avenida Fraga Maia em Feira de Santana. 

Segundo Luan Jameson Pinto de Almeida, ele estaria deixando um amigo em casa quando apareceu a solicitação de corrida, o rapaz alega ter informado ao passageiro que estaria deixando um amigo em casa e retornaria para busca-lo, se seria possível o passageiro esperar e o mesmo afirmou que poderia. "Ao chegar no destino, que era o bar Água Fresca, o passageiro já abriu a porta de forma brusca  e começou a chamar sua companheira, quando eu o vi exaltado logo pensei, essa corrida não é para mim, vou cancelar. Quando eu informei que iria cancelar a corrida, ele ficou furioso e começou a me agredir física e verbalmente", conta. 

O advogado da vítima, Rafael Nunes, informou que após a queixa ser  prestada seu cliente será encaminhado para fazer o exame de copo delito para avaliar as escoriações que foram acometidas sobre ele e fazer todo acompanhamento para responsabilizar o autor do delito. Essa é uma classe que não tem muita proteção tanto do estado quanto da própria empresa e fica nesse estado de vulnerabilidade, correndo risco de a qualquer momento ser agredido ou ameaçado e em muitos casos até caluniados, como temos visto com muita frequência na cidade", explica. 

A Presidente do Sindicato dos Condutores Autônomo Cadastrados em Aplicativo, Viviã Rocha, falou que mais uma vez os motoristas de aplicativo estão mostrando a sua vulnerabilidade. "Não vamos aceitar esse tipo de situação com nossos profissionais, o rapaz estava trabalhando e não faz sentido a agressão. Viemos a delegacia, buscamos o apoio jurídico para poder orientar e acompanhar o colega, vou frisar o que sempre digo, existem os meios legais  e devemos sempre procurar por eles para resolver as coisas e por isso, estamos aqui na delegacia para resolver essa situação", pondera. 

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