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Polícia Crianças agredidas

Madrasta de crianças agredidas pelo pai presta depoimento acompanhada por advogado em Feira de Santana

É um rapaz com uma conduta ilibada, que nunca teve nenhum tipo de comportamento agressivo e isso vai ser apurado no decorrer do processo

04/01/2023 14h47 Atualizada há 3 anos
Por: Carlos Valadares
Foto: Carlos Valadares
Foto: Carlos Valadares

Na tarde desta quarta-feira (04), esteve no complexo de delegacias do Sobradinho para prestar depoimento  à madrasta das crianças agredidas pelo genitor na praia de Itapuã, em Salvador.  A madrasta das crianças esteve acompanhada do advogado Daniel Vitor, que relatou que a família o procurou após a apresentação espontânea do acusado, que demonstrou total arrependimento nas atitudes. 

 

Vamos aguardar agora a escuta das menores, que foram realizadas hoje até a delegacia de Feira de Santana e depois provavelmente a delegada encaminhará os autos para a delegacia de Salvador, que foi onde aconteceu os fatos.  Fui constituído ontem, após a apresentação espontânea por parte de meu cliente onde conversamos bastante e ele demonstrou total arrependimento, tratou-se de um pai que em um momento de desespero por imaginar ter perdido uma das filhas teve aquela reação, mas estamos falando de um pai extremamente cuidadoso e que cuida de seus filhos, a esposa dele esteve aqui para poder relatar esses fatos, a ex-companheira relatou esses fatos ontem. É um rapaz com uma conduta ilibada, que nunca teve nenhum tipo de comportamento agressivo e isso vai ser apurado no decorrer do processo" , relata o advogado Daniel Vitor. 

 

A madrasta das meninas, que atende pelas iniciais ElGC, que prestou depoimento nesta tarde, informou que no momento ela estava sentada com o seu companheiro e a filha mais nova pediu para tomar banho de mar e ele autorizou com a condição de que a mais velha tomasse conta, após trinta minutos ela voltou perguntando se a irmã estava lá, ele mandou ela voltar para procurar a irmã que estava com ela. "Nesse momento eu entreguei a criança a ele e fui procurar a menina com a irmã, com quarenta minutos de procura eu a encontrei  chorando com um casal nos procurando e aí eu trouxe as duas", informa. 

"Ele estava muito agoniado, achando que a menina estava morta no mar e com medo das pessoas linchar ele e a pequena estava no colo dele já chorando, o que deixou ele ainda mais nervoso. As duas filhas dele moram com a gente e ele sempre as tratou super bem, sendo um bom pai. Um bom marido e um bom pai ali foi uma coisa de momento", finaliza a companheira do acusado. 

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