Na manhã desta quarta-feira (16), o coordenador da Polícia Civil em Feira de Santana, Roberto Leal, fez um balanço sobre os crimes que ocorreram nesta primeira quinzena do mês de novembro, e afirmou que ações enérgicas serão tomadas para a elucidação dos mesmos.
O segundo semestre foi avaliado com o avanço de homicídio e duplo homicídio em toda região de Feira de Santana, podendo acreditar que a maioria dos casos tenha relação com o tráfico de entorpecentes.
De acordo com Roberto Leal, coordenador da polícia Civil, há aproximadamente três meses de aumento considerável de homicídios e isso nos deixa extremamente preocupados. "Além das ações que havíamos planejado, outras ações serão implementadas para que a gente consiga identificar essas pessoas que estão cometendo esses diversos crimes”, sinaliza.
"Temos registros de crimes em toda cidade de Feira de Santana, são diversos bairros e isso nos leva a analisar de forma mais esmiuçada o que está acontecendo e principalmente se existe uma nova disputa pelo tráfico de drogas na cidade e se isso pode estar levando o aumento desses índices”, destaca.
Ainda de acordo com o coordenador da Polícia Civil, já foi possível perceber que no segundo semestre já vem diferente do que ocorreu no primeiro, principalmente com registro de duplo homicídio e também situações onde várias pessoas foram alvejadas. “No primeiro semestre e até ano passado, as pessoas que estavam morrendo em virtude desses fatos estavam vinculadas ao tráfico de entorpecentes, mas nesses últimos dias os registros são de que essas pessoas inicialmente não possuem vinculação com o tráfico de drogas, mas iremos aprofundar as investigações para que possamos ter ações enérgicas em um curto espaço de tempo para não apenas elucidar esses crimes, mas também prender esses indivíduos”, destaca.
Roberto leal finaliza dizendo que em Feira de Santana o que existe de forma constante são os crimes motivados por tráfico, “A Polícia Militar, bem como a Polícia Civil, vem constantemente fazendo ações para enfrentamento ao uso de armas de fogo e combate ao tráfico "Tivemos a apreensão de 50 armas de fogo nos últimos dias, mas infelizmente estamos inseridos nesse sistema onde armas conseguem adentrar em nosso território com muita facilidade e acabam chegando nas mãos desses delinquentes. O trabalho é esse mesmo, precisamos tanto apreender essas armas, quanto como combater o tráfico de entorpecentes, que é a mola precursora de todos esses crimes", detalha.
Com informações: Carlos Valadares
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