A Polícia Militar da Bahia (PM-BA) informou que o advogado e influenciador João Francisco de Assis Neto, de 47 anos, nunca atuou como policial militar. Segundo a corporação, ele foi desligado do curso de formação de soldados há 15 anos, após ser denunciado por agressão e flagrado utilizando meios irregulares para responder a uma avaliação.
Apesar de se apresentar nas redes sociais como ex-policial e mestre em ciências criminais, a PM esclareceu que João Neto foi excluído da formação antes de concluir o curso, portanto, jamais exerceu funções como soldado. "Em nenhum momento trabalhou nas ruas como policial militar formado", diz a corporação em nota.
João Neto foi preso em flagrante na segunda-feira (14), acusado de agredir a companheira no apartamento onde vivem, no bairro de Jatiúca, em Maceió (AL). A prisão foi convertida para preventiva na terça-feira (15). Ele responderá por lesão corporal com base na Lei Maria da Penha, segundo a Polícia Civil.
Acusação de agressão
De acordo com o depoimento da vítima, de 25 anos, a agressão aconteceu após uma discussão iniciada quando ela decidiu ir ao quarto descansar. Ela afirma ter sido retirada da cama, empurrada e ferido o queixo ao cair.
A jovem relatou que o advogado chegou a dizer aos operários que trabalhavam no apartamento que eles seriam "testemunhas" do ocorrido.
Um vídeo divulgado pela defesa mostra o momento em que João Neto empurra a companheira, que tenta se segurar na parede antes de cair. Em seguida, ele a levanta e a leva para outro cômodo.
A defesa, representada pelos advogados Minghan Chen Lima Pedroza, Cícero Fernandes Mota Pedrosa e Vinicius Costa Guido Santos, alegou que não houve violência intencional e que ambos escorregaram no piso molhado durante a tentativa de retirá-la do imóvel.
Eles afirmam que João Neto chegou a levá-la para o hospital e foi preso quando voltava para buscá-la.
OAB acompanha o caso
Em nota, a OAB-BA classificou as denúncias como "extremamente graves" e reforçou o repúdio a qualquer forma de violência contra a mulher. O órgão também informou que acompanha o caso em conjunto com a seccional de Alagoas, já que a agressão ocorreu em Maceió.
A OAB-AL, por sua vez, afirmou ter adotado medidas no âmbito do seu Tribunal de Ética e oficiado a seccional baiana para providências cautelares. Ambas as entidades reforçaram que possíveis crimes ou condutas incompatíveis com a advocacia serão apurados com rigor, respeitando o devido processo legal.
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