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Polícia Fraudes bancárias

PF desarticula esquema de fraudes bancárias em Feira de Santana na Operação Sharper

O grupo utilizava documentos falsos para abrir contas bancárias em Feira de Santana, Amélia Rodrigues, Riachão do Jacuípe e Aracaju

29/01/2025 09h02 Atualizada há 2 semanas
Por: Carlos Valadares Fonte: ASCOM/ PRF
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (29), a Operação Sharper, com o objetivo de cumprir mandados judiciais decorrentes de investigação relativa a fraudes cometidas contra a Caixa Econômica Federal e outras instituições bancárias.

A investigação contou com o apoio da Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção a Fraude (CEFRA) da Caixa Econômica Federal e detectou a abertura de oito contas bancárias, em agências da Caixa Econômica Federal de Feira de Santana, Amélia Rodrigues, Riachão do Jacuípe e Aracaju com a utilização de documentos falsos, com o único intuito de obter recursos através de empréstimos fraudulentos. 

Apurou-se, até agora, que os fraudadores faziam diversos empréstimos, através das contas bancárias fraudadas, causando um prejuízo que ultrapassa a cifra de R$ 240 mil para as instituições bancárias envolvidas. A Polícia Federal passou a seguir o destino dado ao dinheiro que entrava nas contas bancárias abertas com documentos falsos e identificou parte do grupo beneficiado com as fraudes. 

Na data de hoje, estão sendo cumpridos sete mandados de busca e apreensão (cinco na cidade de Feira de Santana, um em Santo Antônio de Jesus e um em Itaporanga D´Ajuda (SE) e sete mandados de prisão preventiva, todos expedidos pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária de Feira de Santana. 

O nome da operação – SHARPER - se deve à utilização de trapaça pelos fraudadores, com a adulteração de informações biométricas das carteiras de identidade utilizadas para abertura das contas bancárias, nas quais eram inseridas a fotografia e impressão digital de integrantes do grupo criminoso, mantendo no verso os dados verdadeiros dos documentos de identificação. Os investigados irão responder pelos crimes de associação criminosa e estelionato. 

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