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Polícia Legitima defesa

Comerciante que matou marido a facada alega legitima defesa.

É um caso que chamou bastante atenção, lembrando que existe um instituto chamado de legítima defesa, no Código Penal, art. 25, que é justamente quando a pessoa está sofrendo uma agressão e de forma moderada revida

10/05/2024 17h37 Atualizada há 3 meses
Por: Carlos Valadares Fonte: Página de Notícias

Foto rede social

Página de Notícias

O coordenador da Polícia Civil em Feira de Santana, Yves Correia, em entrevista ao Página de Notícias, afirmou que o crime, onde uma mulher teria matado com um golpe de faca seu companheiro, Adilson da Silva Santos, de 41 anos, na Rua Vila Nova, no bairro Parque Ipê em Feira de Santana, ocorreu em legítima defesa.

"É um caso que chamou bastante atenção, lembrando que existe um instituto chamado de legítima defesa, no Código Penal, art. 25, que é justamente quando a pessoa está sofrendo uma agressão e de forma moderada revida", detalhou o coordenador.

Foto Carlos Valadares

O coordenador informou que, de acordo com as informações preliminares apuradas, a mulher, em uma situação de violência doméstica, sentindo-se ameaçada, teria utilizado a faca como meio de defesa. "Uma situação de violência doméstica, de modo que ela pega uma faca e vai se defender e acaba acertando uma artéria ou veia perto do coração desse marido, desse companheiro dela, e aí acaba ele vindo a falecer".

Segundo Yves Correia, o detalhe é que ela ficou no local, chamou socorro inclusive para tentar reverter a situação, ela mesma se apresentou, chamou a polícia. "Então, tudo no padrão, nada que denote nenhuma intenção, nenhum dolo por parte dela de matar esse companheiro e sim de se defender de uma possível agressão e violência doméstica", salientou.

Quanto ao motivo que levou a mulher a se armar com a faca, o delegado Correia esclareceu que não há indícios de premeditação. "A faca em questão aparentemente estava disponível em sua residência, e ela a utilizou como último recurso para se defender em meio à situação de violência vivenciada", relata.

Sobre os detalhes do conflito conjugal, a mulher alegou ter sido vítima de agressões e ameaças, inclusive no dia do incidente, o que a levou a agir em autodefesa diante do risco iminente, temendo pela própria vida.

Diante dos fatos apresentados até o momento, a investigação continua com o intuito de esclarecer completamente o ocorrido e determinar as medidas legais cabíveis.

Com inofrmações: Carlos Valadares

Por: Mayara Silva

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