Foto Carlos Valadares
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A falta de cirurgia de cabeça e pescoço em Feira de Santana tem sido um obstáculo significativo no tratamento dos pacientes diagnosticados com câncer bucal. O professor Márcio Campos, membro do Núcleo de Câncer da Universidade de Feira de Santana, ressaltou essa questão durante uma explicação sobre o funcionamento do programa de prevenção ao câncer bucal na UEFS. Ele enfatizou que o ambulatório, que opera todas as segundas-feiras pela manhã, desempenha um papel crucial no atendimento de casos suspeitos e na realização de diagnósticos ao longo do ano, mas que atualmente o tratamento só é realizado em Salvador.
Além disso, o professor alertou para os principais fatores de risco associados ao câncer bucal, incluindo tabagismo, consumo de álcool, exposição solar e, para tumores de orofaringe, o HPV. Destacou-se a importância do atendimento aberto ao público no ambulatório da UFSS, que busca combater esses fatores de risco e oferecer suporte aos pacientes.
Foto Carlos Valadares
O programa de prevenção ao câncer de boca em Feira de Santana, coordenado pelo Professor Márcio Campos na UFSS, é um serviço vital que opera ao longo de todo o ano, atendendo às segundas-feiras pela manhã, de fevereiro a dezembro. "Este ambulatório oferece avaliações para suspeita e diagnóstico de lesões malignas, potencialmente malignas e benignas, destacando especialmente o mês de maio, conhecido nacionalmente como o "Maio Vermelho" de prevenção e diagnóstico do câncer bucal", esclareceu.
Ainda segundo o Professor Márcio Campos, anualmente, são diagnosticados cerca de 25 casos de câncer de boca e centenas de casos de lesões potencialmente malignas na região de Feira de Santana.
Quanto ao tratamento, o professou informou que uma vez diagnosticado o câncer bucal, este é encaminhado para uma equipe multiprofissional liderada por um cirurgião de cabeça e pescoço. "Em muitos casos, o tratamento envolve cirurgia associada a radioterapia. No entanto, desde agosto do ano anterior, Feira de Santana enfrenta uma grave escassez de cirurgiões de cabeça e pescoço, resultando na impossibilidade de tratamento local para muitos pacientes; Essa falta de recursos levou ao encaminhamento dos casos para Salvador, o que representa um desafio significativo para muitos pacientes que não têm condições de se deslocar para receber tratamento adequado. Mesmo em Salvador, a capacidade de receber pacientes de Feira de Santana está se esgotando, gerando uma preocupação crescente sobre o destino desses pacientes", alertou. ..
O serviço de atendimento ao câncer oral na UEFS é aberto ao público, funcionando mediante demanda livre, todas as segundas-feiras pela manhã, no ambulatório Professor Joildo Guimarães, localizado no campus da UFSS, atrás do módulo 6. Os pacientes podem ser encaminhados por outros profissionais de saúde ou procurar diretamente o serviço para consulta.
Com informações: Carlos Valadares
Por: Mayara Silva
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