Página de Notícias
Numa ação conjunta da Polícia Civil através de equipes da Delegacia Territorial de Cardeal da Silva da 2ª Coorpin de Alagoinhas e do CATI-SERTÃO da 1ª Coorpin de Feira de Santana, foi preso nesta segunda feira (04) em cumprimento do mandado de prisão preventiva em face do homicida J.A.S. acusado de esquartejar o ex-aluno Emanuel de Oliveira Lima Leite de 18 anos.
Em entrevista ao site Página de Notícias o coordenador regional de polícia delegado Yves Correia disse que as investigações iniciaram em 20 de abril de 2023 com o registro do desaparecimento do jovem Emanuel de Oliveira Lima Leite na cidade de Cardeal da Silva, Bahia.
Foto Carlos Valadares
“Ele estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica a SEAP (Secretaria de Ressocialização Penitenciaria) então o convidou para uma inspeção de rotina no equipamento, como ele não sabia que existia um mandado de prisão em aberto as equipes da polícia civil o aguardavam no Fórum Desembargador Filinto Bastos em Feira de Santana para cumprir o mandado extremamente importante contra ele.” O mandado é uma cautelar diversa da prisão aplicada pelo juiz.
J.A.S usa tornozeleira por condenação em outro crime.
Ainda de acordo com a polícia com o desenvolvimento da investigação J.A.S. compareceu em 17 de maio 2023 à delegacia e alegou terem consumido drogas (dimorf, codeína e álcool) juntos e que, a morte de Emanuel teria sido por overdose. Afirmou ainda que após ele morrer, teria esquartejado o corpo da vítima e o ocultado em área de mata no Pov. Umbaúba em Cardeal da Silva.
Deve-se ressaltar que em janeiro deste ano saiu o resultado dos exames periciais e o laudo pericial necroscópica onde foi verificado que a vítima foi morta por hemorragia causada pelo esquartejamento do corpo e não por overdose, configurando assim o crime de homicídio.
O investigado foi professor da vítima e supostamente seriam amigos, causando extrema consternação na pacata cidade de Cardeal da Silva.
Assim, o preso encontra-se custodiado no Complexo de Delegacias do Sobradinho à disposição da Justiça.
Por Carlos Valadares
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