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Polícia Atropelamento

Acusado de atropelar e matar três pessoas em acidente no distrito de Jaíba vai a Júri Popular

Ederson Giacomose, advogado representante da família das vítimas, informou que o advogado do acusado pleiteou pela absolvição.

20/12/2023 05h37 Atualizada há 2 anos
Por: Carlos Valadares Fonte: Página de Notícias

Foto: Carlos Valadares

Página de Notícias

O açougueiro Adalto Roberto, acusado de causar a morte de três pessoas em um atropelamento na Estrada de Jaíba, em Feira de Santana, no dia 31 de julho de 2022, está sendo encaminhado para julgamento pelo júri popular. A decisão de levar o caso ao júri foi proferida pela juíza Márcia Simões Costa, titular da Vara do Júri. A defesa do acusado planeja recorrer da sentença de pronúncia.

As vítimas foram identificadas como Wiliane Azevedo de Jesus, de 16 anos, seu irmão, Ronald Soares dos Santos, de 7 anos, e o namorado de Wiliane, Rafael dos Santos Gonçalves, de 17 anos. Eles estavam em uma motocicleta quando foram atingidos por um veículo que, segundo testemunhas, estava em alta velocidade.

Ederson Giacomose, advogado representante da família das vítimas, informou que o advogado do acusado pleiteou pela absolvição. "A juíza Márcia, titular da Vara do Júri de Feira de Santana, proferiu a sentença de pronúncia, acusando-o por três homicídios e duas tentativas, encaminhando o caso para apreciação pelo tribunal do júri", relatou.

Sobre a data prevista para o julgamento, o advogado explicou que a sentença foi recentemente emitida e ainda há a possibilidade de recurso. "Provavelmente, o advogado recorrerá buscando ganhar tempo, pois a sentença de pronúncia foi integral, não deixando espaço para reformas. Ele pretende recorrer para adiar o processo", afirmou.

Giacomose também destacou que acompanhou o caso desde o seu início e que o processo documenta o estado de embriaguez do acusado no dia do ocorrido. "A sentença de pronúncia dada pela juíza baseia-se em fatos concretos, e o réu será julgado pelo Tribunal do Júri. Inclusive, ele foi detido por um curto período e posteriormente liberado devido a manifestações, protestos e bloqueios de vias públicas", concluiu.

Com informações: Carlos Valadares

Por: Mayara Silva

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