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A juíza Márcia Simões Costa, da vara do júri, determinou a prisão preventiva de Lucas Ferraz, um dentista acusado de matar Jacivaldo Pereira Gomes, metalúrgico de 44 anos, durante uma discussão de trânsito na Avenida Eduardo Fróes da Mota, em Feira de Santana, no dia 15 de novembro.
O delegado Gustavo Coutinho informou que realizou buscas em diversos endereços associados ao acusado na manhã da última quarta-feira (22), mas Lucas Ferraz não foi localizado. O delegado acrescentou que o acusado deveria se apresentar até esta quinta-feira (23), conforme informado por seu advogado, Joari Wagner.
Foto: Carlos Valadares
De acordo com o delegado, como o mandado de prisão está em aberto e o acusado não foi encontrado em nenhum dos endereços conhecidos, ele é considerado foragido. "Apesar de termos verificado o endereço do seu local de trabalho, da residência, da esposa, onde ele costuma ficar e da residência dos pais, onde passa algumas noites, em nenhum desses locais ele foi localizado. Portanto, atualmente, é considerado foragido. No entanto, ele indicou que se apresentaria. Estamos aguardando a sua apresentação com o seu advogado para realização do exame de corpo de delito e posterior encaminhamento para o presídio", afirmou o delegado.
Gustavo Coutinho também esclareceu que, assim que se apresentar, o acusado passará pelo exame de corpo de delito e, em seguida, será encaminhado ao Presídio Regional de Feira de Santana.
Por fim, o delegado explicou os motivos que levaram à decretação da prisão preventiva do suspeito: "Devido à gravidade do crime, um homicídio, e às muitas contradições durante o interrogatório, a autoridade policial solicitou e a autoridade judiciária concordou que era necessário decretar a prisão preventiva. Foram considerados os requisitos legais, e o Judiciário entendeu ser imprescindível mantê-lo preso. Trata-se de um indivíduo que portava uma arma clandestina, e há suspeitas de que possa possuir outras armas. Podemos até mesmo solicitar a busca em sua residência e outras casas para verificar se há outras armas. Diversos aspectos foram avaliados, e a justiça entendeu que a prisão era necessária, não apenas para impedir possíveis ameaças a testemunhas, mas também para evitar qualquer interferência no processo. Portanto, ele permanecerá preso até o julgamento pelo Tribunal do Júri.
Com informações: Carlos Valadares
Por: Mayara Silva
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