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Cardeal católico em Jerusalém se oferece em troca de reféns do Hamas

“[Se] Estou pronto para uma troca? Se isso puder levar à liberdade e trazer essas crianças para casa, não há problema. Há uma disponibilidade absoluta da minha parte”, afirmou o religioso, que é patriarca latino-católico em Jerusalém.

16/10/2023 15h02
Por: Carlos Valadares Fonte: Metrópoles
Foto: divulgação
Foto: divulgação

Em uma videoconferência com jornalistas nesta segunda-feira, 16, o cardeal Pierbattista Pizzaballa afirmou que estaria disposto a fazer qualquer coisa para “trazer essas crianças para casa”, referindo-se a reféns feitos pelo grupo extremista Hamas na Faixa de Gaza. De acordo com militares israelenses, há 199 reféns com os militantes que defendem a causa palestina.

“[Se] Estou pronto para uma troca? Se isso puder levar à liberdade e trazer essas crianças para casa, não há problema. Há uma disponibilidade absoluta da minha parte”, afirmou o religioso, que é patriarca latino-católico em Jerusalém.

De acordo com o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, os responsáveis pelos atos terroristas do dia 7 de outubro em diante, em território israelense, levaram muitos idosos, crianças e mulheres. Os integrantes do Hamas chegaram a dizer que matariam um refém cada vez que os militares de Israel bombardeassem alvos civis em Gaza.

Líder católico fala em acordo de paz

Segundo Pizzaballa, chefe dos católicos latinos que vivem em Israel, nos territórios palestinos, na Jordânia e em Chipre, ele não teve qualquer conversa com o Hamas desde o dia 7, quando os ataques começaram. Ao mesmo tempo, o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, afirmou que o papa Francisco está disposto a mediar um acordo de paz.

“Não sei quanto espaço para o diálogo pode haver entre Israel e a milícia do Hamas, mas se houver – e esperamos que haja – deve ser perseguido imediatamente e sem demora”, assegurou Parolin.

Já Pizzaballa convocou um dia de oração e jejum pela paz e reconciliação na Terra Santa, que aconteceria nesta terça-feira, 17. Ele pediu que os católicos a organizem momentos de oração, adorações e rosários em nome da paz. “Neste momento de tristeza e consternação, não queremos permanecer desamparados. Não podemos permitir que a morte e seu aguilhão sejam a única palavra que ouvimos”, afirmou aos jornalistas.

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