Marjó Emmanuel Souza, comandante do Corpo de Bombeiros de Feira de Santana, concedeu uma entrevista exclusiva ao Página de Notícias para falar sobre o trabalho de sua equipe no combate ao incêndio que destruiu duas importantes lojas na cidade. Ele abordou a questão da falta de água e compartilhou detalhes sobre as ações dos bombeiros no controle das chamas.
Foto: Carlos Valadares
Em relação à falta de água para combater o incêndio, o comandante esclareceu que não dependem exclusivamente de carros-pipa. As viaturas utilizadas, conhecidas como ATBs (autotanques com bombas), têm uma capacidade significativa, com cada uma carregando até 12 mil litros d'água. Isso permitiu que a equipe enfrentasse o fogo de forma eficaz.
No que diz respeito ao combate ao incêndio, Souza detalhou que o foco principal dos bombeiros foi confinar as chamas, impedindo que se espalhassem para além das edificações já afetadas. Ele explicou: "Conseguimos manter o fogo contido no mercado e no Varejão Autopeças, evitando sua propagação. Embora a madeireira ao lado tenha sido afetada, conseguimos evitar que as chamas se alastrassem por todo o prédio e a mercadoria."
Quanto à condição da estrutura afetada, o comandante enfatizou que a situação é crítica. Ele alertou que a estrutura está praticamente condenada, com vigas e pilares em estado precário devido ao incêndio de grandes proporções. Há a possibilidade de colapso iminente, e a demolição pode ser necessária para garantir a segurança.
Em relação à equipe de bombeiros envolvida, Souza destacou que trabalharam com cerca de 18 homens, em um sistema de revezamento constante. Isso incluiu bombeiros que estavam saindo de serviço, começando seus turnos e até mesmo aqueles que estavam de folga. Além disso, acionaram um plano de chamada para garantir uma presença ininterrupta.
O comandante ressaltou que o papel crucial dos bombeiros foi conter o incêndio e proteger edificações vizinhas, especialmente aquelas com materiais inflamáveis. Eles salvaram o que puderam, desde que não estivesse diretamente afetado pelas chamas.
Por fim, Marjó Emmanuel Souza elogiou o apoio dos carros-pipa durante a operação. Estimou que cerca de 10 veículos desse tipo estavam operando em regime de rodízio. Esse apoio foi fundamental para complementar os recursos dos bombeiros e garantir um fornecimento constante de água durante o combate ao incêndio.
A equipe dos Bombeiros de Feira de Santana enfrentou um desafio significativo nesse incêndio devastador, mas seu esforço conjunto e a ajuda externa contribuíram para conter as chamas e minimizar os danos. A investigação sobre as causas do incêndio continua, aguardando a perícia.
Com informações: Carlos Valadares
Por: Mayara SIlva
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