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Geral Paralisação na UEFS

Servidores estaduais buscam melhores condições de trabalho e diálogo com o Governo do Estado

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau do Estado da Bahia (SINTEST/BA), Daiana Alcântara, enfatizou a importância de não prejudicar o cotidiano acadêmico e destacou a necessidade de resolver questões que afetam as carreiras dos servidores

19/09/2023 15h39 Atualizada há 2 anos
Por: Carlos Valadares Fonte: Olá Bahia

Foto: Elias Lúcio

Na manhã desta terça-feira, 19 de setembro, o campus da Universidade Estadual de Feira de Santana foi cenário de uma paralisação por parte dos servidores em busca de melhores condições de trabalho e de diálogo com o Governo do Estado. Apesar da mobilização, serviços essenciais foram mantidos para garantir o funcionamento adequado da universidade.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau do Estado da Bahia (SINTEST/BA), Daiana Alcântara, enfatizou a importância de não prejudicar o cotidiano acadêmico e destacou a necessidade de resolver questões que afetam as carreiras dos servidores. "Estamos permitindo a continuidade dos serviços essenciais para o funcionamento da universidade. Isso inclui cuidados com animais, questões de pesquisa e tratadores de animais, além de serviços relacionados à água e emergências. Não queremos prejudicar a universidade, pelo contrário, queremos solucionar as questões que impactam nosso trabalho e nossa carreira".

Foto: Elias Lúcio

De acordo com Daiana Alcântara, essa paralisação faz parte de uma mobilização que envolve quatro universidades estaduais da Bahia. Ela lamentou que, desde o início do ano, têm buscado diálogo com os representantes do Governo do Estado, mas suas reivindicações não foram atendidas. Daiana explicou: "Nossa principal preocupação são as progressões, temos 900 servidores técnicos nas quatro universidades que estão impedidos de participar do processo de progressão na carreira. Em maio, solicitamos uma alteração no decreto para autorizar essas progressões, mas nosso pedido está parado na PGE desde julho. Tentamos conversar com a procuradora Bárbara e outros representantes, mas não obtivemos resultados positivos".

Daiane Alcantara acrescentou que tentaram abordar diversos representantes do governo, mas não conseguiram encontrar soluções, o que os levou a tomar a decisão de paralisar as atividades. Ela afirmou: "Buscamos diálogo durante todo o ano, mas não tivemos sucesso, as soluções para nossas demandas estão nas mãos do Governo do Estado. Fomos empurrados para essa situação, pois os servidores têm buscado soluções desde o início do ano, mas nada foi resolvido".

Com informações: Elias Lúcio

Por: Mayara Silva

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