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Em Feira de Santana, já foi contabilizado um total de 243 assassinatos somente até o 4 dia do mês de setembro, enfrentar essa situação, policiais de diferentes regiões do país foram mobilizados para participar de uma operação coordenada pelo Ministério da Justiça, abrangendo 12 estados, incluindo a Bahia. Essa operação reforça o efetivo policial, especialmente em áreas mais vulneráveis.
Segundo o coordenador da Policia Civil, Yves Correia, os policiais que vieram de outras regiões estão, de fato, auxiliando nas investigações. "Fizemos uma seleção dos casos, priorizando aqueles em que já existe alguma indicação de autoria para agilizar as ações e operações subsequentes. Isso é crucial, especialmente considerando que Feira de Santana enfrenta um aumento nos crimes violentos. Não podemos nos dar ao luxo de baixar a guarda em nenhum momento. Portanto, continuaremos avançando em nossos esforços", contou o delegado..
Em relação aos homicídios ocorridos no final de semana, o delegado salienta que pelo menos metade dos homicídios já tem autoria identificada e suspeitos. "Atualmente, nossa equipe está trabalhando ativamente com inteligência, embora não possamos divulgar detalhes sensíveis publicamente. Tanto vítimas quanto testemunhas forneceram informações valiosas que nos orientaram em nossas investigações. A equipe da DH (Departamento de Homicídios) está empenhada nesse processo, coletando evidências e obtendo as ordens judiciais necessárias. É fundamental não apenas identificar os suspeitos, mas também coletar provas materiais para fornecer as respostas que a sociedade merece".
Sobre uma das vítimas deste final de semana que foi encontrada com as mãos amarradas e uma corda no pescoço, Yves Correia, informou que esse tipo de crime é algo que está sendo investigado. "Às vezes, os criminosos realizam essas ações para enviar uma mensagem ou demonstrar sua determinação. Nossas equipes estão atentas a todas as circunstâncias e trabalhando em conjunto com o Departamento de Polícia Técnica para analisar os vestígios deixados no corpo e coletar evidências relevantes para a investigação em curso", finaliza.
Com informações: Carlos Valadares
Por: Mayara Silva
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