Torcedora símbolo do Esporte Clube Vitória, Rosicleide de Jesus Aquino, revelou que devido ao machismo ela precisava ir disfarçada ao Barradão. Em entrevista ao Jornal da Cidade, da Rádio Metropole, ela comentou das dificuldades que passava, até entre sua família.
“A começar pelo meu marido, que achava que eu não poderia estar presente na arquibancada, gritando. Eu tinha que usar peruca, fingir que não gostava de futebol. O bicho pegava lá em casa, até porque minha família é toda Bahia e não aceitavam que eu fosse a ovelha negra da família. Mas o amor pelo Vitória foi maior, desde quando eu estava no ventre de minha mãe eu já me sentia rubro-negra”, revelou.
Em 2023, Rosicleide sobreviveu a um problema de coração, ainda em recuperação, a torcedora disse que o rubro-negro é uma das fontes de energia para superar a questão. “Eu era sócia conselheira, sempre ajudei enquanto todos abandonaram. Me afastei do Conselho porque estava me estressando muito, cobrava dos restantes dos conselheiros para que todos estivessem pagando em dia com o clube, porque o Vitória estava precisando. Logo depois fiquei doente e lembrava do Vitória, que me dava força para superar a doença”, afirmou.
Sobre o Campeonato Brasileiro, Rosicleide se diz esperançosa com o título. “Ano passado muita gente desistiu, dizendo que o Vitória ia ficar na Série C. Mas eu acreditava que a gente ia passar, e graças a Deus o milagre continua. Agora a luta continua e a gente merece esse título da Série B neste ano. O Vitória é uma seleção hoje, vai arrebentar e o time é um pitbull, já a torcida é um segundo pitbull”, finalizou.
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