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Polícia Homicídio

Família se nega a ajudar a policia nas investigações relacionadas aos ciganos

Eles usavam vestimentas que podem ser compradas em qualquer loja do ramo de artigos policiais

17/08/2023 06h50 Atualizada há 2 anos
Por: Carlos Valadares Fonte: Página de Notícias
Foto: Carlos Valadares
Foto: Carlos Valadares

Página de Notícias 

Na manhã desta terça-feira (16), o delegado  Rodolfo Faro concedeu uma entrevista ao portal Página de Notícias  falando sobre o rumo das investigações relacionadas a morte dos 4 ciganos que foram executados na última segunda-feira (14), em um bar no centro da cidade. O delegado afirma que a família não esta colaborando com as investigações para a elucidação da chacina.

De acordo com o delegado  Rodolfo Faro, o crime foi flagrado por câmeras de segurança que mostraram o momento em que três homens encapuzados e usando artigos de policiais chegaram em um veículo Onix. Dois deles entraram atirando contra o suposto alvo e os demais também foram atingidos. “A polícia busca localizar o veículo usado no crime e existe uma informação preliminar de placa, porém já se mostrou que seria uma placa clonada. A polícia ainda trabalha no sentido de localizar e intimar parentes das vítimas, haja vista que os mesmos não residem na cidade de Feira de Santana, e há também a dificuldade da própria intimação destas pessoas que relutam em contribuir com as investigações, com informações que possam levar a elucidação deste crime”, relatou. 

A polícia não descarta a possibilidade de ter mais de um alvo, uma vez que todas as vítimas chegaram a Feira de Santana nos mesmos veículos para resolver, segundo a polícia, uma situação processual. “Não foi um acaso. Foi um crime planejado, certamente foi o que a gente chama na gíria policial de “fita dada”, eles sabiam onde as pessoas estavam ou as seguiram até o local. Eles sabiam que estes indivíduos estariam em Feira de Santana naquele dia. Devido a cultura da comunidade Cigana, eles preferem omitir, não passam qualquer tipo de informação, nem mesmo dizem a localização de parentes para que possam ser ouvidos, e que assim tragam informações que possam levar a motivação deste crime”.

Com informações: Carlos Valadares

Por: Mayara Silva

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