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Esportes Agressão

Motorista por aplicativo é agredido após ser confundido com integrante de torcida organizada em Feira de Santana

Pai de família, ele diz esperar que o episódio seja devidamente apurado e que medidas sejam tomadas para evitar novos casos de violência motivados por intolerância entre torcedores.

30/12/2025 10h28
Por: Carlos Valadares
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Com informaçõs: Nas Ruas e Na Policía 

Por: Mayara Nailanne

Um motorista por aplicativo, identificado como Rangel Ramos, morador do bairro Conceição, foi vítima de agressão na noite do último sábado em Feira de Santana, após ser atacado por um grupo de homens que, segundo relato da vítima, seriam integrantes de uma torcida organizada conhecida como Falange, ligada ao Fluminense de Feira.

O caso aconteceu em um bar localizado no bairro Caseb, nas proximidades do Shopping Boulevard, local frequentado por Rangel há bastante tempo. De acordo com ele, após encerrar sua jornada de trabalho no aplicativo, parou no estabelecimento descrito como um ambiente familiar e sem histórico de confusões  para beber, como costuma fazer.

Ainda segundo Rangel, cinco homens se aproximaram e iniciaram as agressões, motivadas exclusivamente pelo fato de ele estar vestindo uma camisa do Esporte Clube Bahia. O motorista relata que foi atingido com socos, chutes, golpes com capacetes e objetos improvisados. A violência só foi interrompida com a intervenção de moradores da região e de outros frequentadores do bar, que conseguiram conter os agressores.

A vítima contou que a camisa do Bahia foi um presente recebido em seu aniversário, no mês de outubro, e que desde então a utiliza normalmente para trabalhar e circular pela cidade, sem nunca ter enfrentado qualquer situação semelhante. Rangel fez questão de esclarecer que não faz parte de nenhuma torcida organizada, nem do Bahia nem de qualquer outro clube, afirmando ser apenas um torcedor comum.

Após as agressões, o motorista foi encaminhado a uma unidade hospitalar para atendimento médico devido às lesões sofridas. Em seguida, registrou boletim de ocorrência na delegacia. Conforme informações apuradas, um dos envolvidos foi conduzido à delegacia no mesmo dia, prestou depoimento e foi liberado.

Abalado, Rangel afirma que decidiu tornar o caso público por temer por sua segurança e pela de seu filho, sua mãe e a dele. Pai de família, ele diz esperar que o episódio seja devidamente apurado e que medidas sejam tomadas para evitar novos casos de violência motivados por intolerância entre torcedores.

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