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Polícia valores familiares

Delegada de Feira de Santana leva palestras a escolas para prevenir violência e resgatar valores familiares

Durante a ação, casos graves foram revelados. “Adolescentes nos procuraram relatando abusos sexuais e outros tipos de violência.

14/08/2025 07h16 Atualizada há 4 horas
Por: Carlos Valadares
Foto: Carlos Valadares
Foto: Carlos Valadares

A delegada Clécia Vasconcelos, que atua na Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI) e na Delegacia Especializada de Repressão a Crimes contra a Criança e o Adolescente (DERCA) em Feira de Santana, está retomando o projeto DAI Itinerante, levando ações educativas a escolas da rede pública.

Na última semana, ela esteve em um colégio do distrito de Humildes, onde conversou com alunos, professores e pais sobre vulnerabilidade, violência e prevenção. Segundo a delegada, o objetivo é alcançar comunidades de difícil acesso e promover diálogo não apenas com adolescentes, mas também com os educadores e responsáveis.

“Não é só o aluno que está vulnerável. Professores também sofrem ameaças e até tentativas de agressão. E muitos pais precisam retomar a autoridade dentro de casa”, destacou.

Durante a ação, casos graves foram revelados. “Adolescentes nos procuraram relatando abusos sexuais e outros tipos de violência. Um deles envolvia uma menina de 15 anos coagida por videochamada a se automutilar de forma sexual. Precisamos retomar o leme desse barco chamado família”, afirmou Clécia.

A delegada alerta para o uso indiscriminado de celulares e internet por crianças e jovens, muitas vezes sem supervisão. “A sociedade de hoje valoriza mais o ter do que o ser. Pais compram aparelhos caros para os filhos, mas não impõem limites. E um adolescente que não respeita os pais dificilmente respeitará o professor.”

Ela lembra que o maior agressor, em casos de violência sexual contra crianças, costuma ser alguém próximo: “Muitas vezes é um amigo da família. E a droga também entra em casa por meio de conhecidos.”

O projeto é dividido em três momentos: conversas com alunos, capacitação para professores e orientações para pais e responsáveis. “Não adianta falar só com os adolescentes. É preciso que a escola se sinta amparada e que a família saiba como agir diante de agressões verbais, ameaças ou outros problemas”, disse.

Sobre críticas ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a delegada defendeu a legislação: “O ECA é indispensável para proteger crianças e adolescentes. Isso não significa que os pais não possam exercer sua autoridade. Educar dá trabalho, exige diálogo e limites. É preciso resgatar valores e investir na prevenção para evitar que o jovem caia na criminalidade ou nas drogas.”

Clécia reforçou que a prevenção é mais eficaz e menos custosa do que a repressão. “Trabalhar família, escola e adolescente ao mesmo tempo é a única forma de mudar essa realidade.”

A delegada Clécia Vasconcelos, que atua na Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI) e na Delegacia Especializada de Repressão a Crimes contra a Criança e o Adolescente (DERCA) em Feira de Santana, está retomando o projeto DAI Itinerante, levando ações educativas a escolas da rede pública.

Na última semana, ela esteve em um colégio do distrito de Humildes, onde conversou com alunos, professores e pais sobre vulnerabilidade, violência e prevenção. Segundo a delegada, o objetivo é alcançar comunidades de difícil acesso e promover diálogo não apenas com adolescentes, mas também com os educadores e responsáveis.

“Não é só o aluno que está vulnerável. Professores também sofrem ameaças e até tentativas de agressão. E muitos pais precisam retomar a autoridade dentro de casa”, destacou.

Durante a ação, casos graves foram revelados. “Adolescentes nos procuraram relatando abusos sexuais e outros tipos de violência. Um deles envolvia uma menina de 15 anos coagida por videochamada a se automutilar de forma sexual. Precisamos retomar o leme desse barco chamado família”, afirmou Clécia.

A delegada alerta para o uso indiscriminado de celulares e internet por crianças e jovens, muitas vezes sem supervisão. “A sociedade de hoje valoriza mais o ter do que o ser. Pais compram aparelhos caros para os filhos, mas não impõem limites. E um adolescente que não respeita os pais dificilmente respeitará o professor.”

Ela lembra que o maior agressor, em casos de violência sexual contra crianças, costuma ser alguém próximo: “Muitas vezes é um amigo da família. E a droga também entra em casa por meio de conhecidos.”

O projeto é dividido em três momentos: conversas com alunos, capacitação para professores e orientações para pais e responsáveis. “Não adianta falar só com os adolescentes. É preciso que a escola se sinta amparada e que a família saiba como agir diante de agressões verbais, ameaças ou outros problemas”, disse.

Sobre críticas ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a delegada defendeu a legislação: “O ECA é indispensável para proteger crianças e adolescentes. Isso não significa que os pais não possam exercer sua autoridade. Educar dá trabalho, exige diálogo e limites. É preciso resgatar valores e investir na prevenção para evitar que o jovem caia na criminalidade ou nas drogas.”

Clécia reforçou que a prevenção é mais eficaz e menos custosa do que a repressão. “Trabalhar família, escola e adolescente ao mesmo tempo é a única forma de mudar essa realidade.”

Com informações: Carlos Valadares 

Por:Mayara Nailanne 

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