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Polícia Novos delegados

Polícias Militar e Civil reforçam integração em reunião com novos delegados em Feira de Santana

Encontro no Colégio Ana Angélica destacou ações conjuntas e redução de 30% nos homicídios no município

05/08/2025 18h50
Por: Carlos Valadares
Foto: Carlos Valadares
Foto: Carlos Valadares

A integração entre as polícias Civil e Militar foi o foco de uma reunião realizada na tarde desta terça-feira (5) no auditório do Colégio Estadual de Tempo Integral Professora Ana Angélica Vergne de Moraes, em Feira de Santana. O encontro reuniu autoridades das duas instituições de segurança e serviu para apresentar oficialmente os novos delegados titulares que assumiram recentemente no município.

De acordo com o coronel Muller, comandante da CPRL, além das apresentações, o momento foi de troca de experiências e alinhamento estratégico entre as forças. “Já nos conhecemos no dia a dia, mas é importante sentar, dialogar, ouvir os colegas da Polícia Civil sobre a atuação da Polícia Militar e vice-versa. Existe uma irmandade entre as instituições, mas reuniões como essa são essenciais para manter o alto nível da cooperação”, afirmou.

Durante o encontro, foi destacada a redução de aproximadamente 30% nos índices de homicídios na cidade. O coronel atribuiu o resultado ao trabalho conjunto das polícias. “Isso é fruto direto do esforço das forças de segurança. Nossa meta é manter ou até reduzir ainda mais esse índice até o fim de 2025”, disse.

Apesar dos avanços, o comandante reforçou que a segurança pública vai além da atuação policial. “Sabemos que são necessários outros esforços para transformar a realidade da cidade e alcançar a Feira de Santana que todos desejamos — uma cidade de paz”, completou.

Embora a reunião não tenha anunciado operações imediatas, o coronel Muller revelou que ações pontuais estão sendo planejadas. “Vamos direcionar o esforço policial para alvos estratégicos, que impactam diretamente nas ações do crime organizado. A população pode aguardar que isso vai acontecer”, garantiu.

O comandante também comentou sobre a percepção de insegurança causada pela agitação da cidade, especialmente na região central. “Feira é uma cidade com trânsito intenso, muito movimentada. Essa dinâmica causa uma sensação de desconforto. Precisamos pensar na humanização da cidade, para que ela seja um lugar bom de viver”, pontuou.

Sobre os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que colocam Feira entre as cidades com maiores índices de violência, Muller foi cauteloso. “Essas estatísticas precisam ser analisadas com sensibilidade. Às vezes, os números não refletem a realidade percebida pela população. Hoje, falamos em redução de 30% nos homicídios, e isso precisa ser valorizado”, concluiu.

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