Durante visita a Feira de Santana nesta segunda-feira (21), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou a construção de uma policlínica municipal na cidade, por meio de pleito encaminhado pela gestão local ao governo federal.
“A prefeitura inscreveu a proposta de uma policlínica municipal e nós atendemos o pleito. Feira de Santana está contemplada com essa nova unidade, o que representa um avanço importante na área da saúde”, afirmou Rui.
Atualmente, o município conta com uma policlínica regional do governo estadual, que atende Feira e outras cidades do entorno, abrangendo mais de 800 mil habitantes. Com a nova unidade exclusiva para os moradores de Feira, Rui Costa explica que haverá impacto positivo para toda a região.
“Essa policlínica será só para Feira de Santana. Isso libera vagas na policlínica estadual para os municípios vizinhos. É um ganho coletivo”, disse o ministro.
Além do anúncio na área da saúde, Rui destacou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá marcar, já nesta terça-feira, a data de lançamento do novo PAC da Educação, que trará investimentos especialmente voltados à ampliação da oferta de creches.
Alfabetização no foco
O ministro também reforçou um apelo feito pelo presidente Lula aos prefeitos de todo o Brasil, voltado à mobilização das famílias e profissionais da educação para melhorar os indicadores de alfabetização infantil.
“Temos uma responsabilidade conjunta: União, Estado e municípios. O governo federal pode ajudar com recursos, material didático, formação de professores, mas quem executa é o município”, disse.
Rui Costa chamou atenção para a meta estabelecida pelo governo: que 100% das crianças brasileiras saibam ler e escrever bem até o 2º ano do ensino fundamental. No entanto, ele alertou para o cenário preocupante na Bahia.
“Salvador, infelizmente, é a capital com o pior índice de alfabetização do país. Apenas 36% das crianças da rede municipal sabem ler e escrever adequadamente no segundo ano. Os demais municípios baianos também estão com indicadores muito baixos”, apontou.
Para o ministro, é necessário enfrentar o problema com transparência e ação. “Educação é como uma escadinha. Se o primeiro, o segundo, o terceiro degrau estiverem quebrados, fica difícil subir. Precisamos mobilizar todos para tirar a Bahia dessa situação.”
Com informações: Carlos Valadares
Por: Mayara Nailanne
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