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Geral Cavalo Campolina

Feira de Santana sedia 14ª Exposição Brasileira do Cavalo Campolina

Sobre a diferença entre o Campolina e o Mangalarga Marchador, Maria Conceição esclarece que é mais uma questão de morfologia.

08/06/2025 10h03
Por: Carlos Valadares
Foto: Carlos Valadares
Foto: Carlos Valadares

Feira de Santana foi escolhida como sede da 14ª Exposição Brasileira do Cavalo Campolina, um dos mais importantes eventos do setor no país, que acontece anualmente em diferentes estados. A cidade baiana foi selecionada por reunir alguns dos principais criadores da raça no estado, com destaque para os municípios de Irará, Antônio Cardoso e a própria Feira, que juntos concentram a maioria dos haras da Bahia.

A vice-presidente da Associação Baiana do Cavalo Campolina, Maria Conceição Gonzalez, destacou a força do município na criação da raça. “Feira de Santana é um dos grandes celeiros do Cavalo Campolina. Além disso, o Parque de Exposições João Martins da Silva possui excelente estrutura para receber os quase 300 animais vindos de diversas partes do Brasil, como Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Pernambuco, Ceará, Alagoas e outras regiões”, afirmou.

Além da exposição da raça, o evento conta com a Expo Portal, reunindo expositores da agricultura familiar, artistas plásticos, empreendedores da gastronomia, atrações para crianças e muito mais. “Estamos com um parque cheio de novidades. É um evento completo, para toda a família. Aproveito para convidar toda a população para prestigiar”, disse Conceição.

Competições e valorização da raça

A exposição também inclui diversas competições, tanto sociais quanto técnicas. As provas sociais envolvem mulheres, crianças e criadores, enquanto as técnicas avaliam o desempenho do cavalo Campolina em quesitos como marcha, gesto e morfologia. “O Campolina é hoje o grande marchador do Brasil. É um cavalo bonito, funcional e extremamente confortável. Ideal tanto para a lida no campo quanto para as cavalgadas”, explicou.

Segundo a dirigente, o cavalo Campolina tem origem em Minas Gerais, mas conquistou criadores em todo o Brasil graças à sua performance. “É um cavalo que se destaca. Tem um porte avantajado, uma estrutura corporal forte e um temperamento adequado para diferentes usos.”

Sobre a diferença entre o Campolina e o Mangalarga Marchador, Maria Conceição esclarece que é mais uma questão de morfologia. “O Campolina é naturalmente mais alto, com face hexagonal e uma estrutura que destaca mais o cavaleiro. Já o Mangalarga tem a cabeça mais triangular e população maior. Mas ambos são marchadores com excelente desempenho.”

As premiações desta edição da exposição contam pontos para o ranking nacional da raça, o que valoriza ainda mais os animais vencedores. “Estar no pódio significa aumentar o valor do animal, seja em coberturas ou em embriões. É um evento que movimenta toda a cadeia produtiva do cavalo”, disse.

Apesar do prestígio e dos altos valores de alguns animais, Conceição garante que há espaço para todos. “Há cavalos Campolina para competição e também para o lazer. E os leilões na Bahia estão facilitando o acesso com condições de pagamento que chegam até 30 parcelas. Assim, mais pessoas podem realizar o sonho de ter um cavalo Campolina.”

A Expo Portal segue até o próximo domingo, com a programação especial das finais da exposição. “Amanhã é o grande dia, quando entram em pista apenas os campeões e reservados campeões. É o momento de conhecer o melhor da raça Campolina no Brasil”, concluiu.

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