A Bahia continua a se destacar como o estado com maior número de investidores do Nordeste. Com mais de 223 mil contas cadastradas na B3 e um volume financeiro de R$ 11,74 bilhões em investimentos, o estado é responsável por um terço das pessoas da região que estão atentas ao mercado financeiro, segundo dados da B3. A quantia representa 2,25% de todo o capital aplicado no país.
Para Larissa Falcão, sócia e líder regional da XP Norte e Nordeste, a evolução do mercado financeiro no estado é reflexo de mudanças culturais profundas. “Anos atrás, o acesso à informação sobre investimentos era muito restrito a um público seleto ou a profissionais da área. Hoje, com as redes sociais, o surgimento de influenciadores e a democratização da informação, investir caiu no gosto do brasileiro – e o baiano não ficou de fora desse movimento”, afirma.
A executiva explica que o aumento da educação financeira e o estímulo à diversificação de ativos foram fundamentais para mudar o comportamento do investidor baiano. “O investidor começa a entender que existe muito mais além do CDB e da poupança. Essa conscientização é um processo que tem forte impacto cultural e que a XP ajudou a impulsionar desde o início, ao tornar os investimentos mais acessíveis para todos”, destaca Larissa.
Mesmo com o crescimento, o perfil predominante na Bahia ainda é de investidores conservadores, focados majoritariamente em renda fixa. De acordo com dados da XP, o investidor baiano tende a ser conservador: 52% preferem aplicações em renda fixa, e 57% iniciaram na bolsa com aportes de até R$ 200. A poupança ainda é uma escolha comum.
“O conservadorismo é uma característica forte do investidor baiano, mas estamos assistindo a uma abertura gradual para a diversificação de portfólio. Aos poucos, com acesso a informações sobre o mercado, nossos clientes começam a entender que diversificar traz mais segurança e está diretamente ligada à proteção de patrimônio,” explica.
Larissa também aponta que fatores macroeconômicos, como o período de taxas de juros mais baixas entre 2022 e 2023, impulsionaram os investidores a buscarem alternativas fora da renda fixa tradicional. “Quando os juros estavam em torno de 3% ao ano, o investidor se viu obrigado a abrir os horizontes. Foi nesse contexto que muitos baianos migraram para a renda variável, fundos imobiliários e outros ativos mais sofisticados”, relembra.
Hábitos diferente no interior do Estado
O comportamento do investidor no interior da Bahia também apresenta características próprias. Segundo Larissa, esse perfil de cliente valoriza mais o contato presencial e a relação de confiança com o assessor de investimentos. “O olho no olho é ainda mais importante. A presença física, a credibilidade construída na conversa, são fatores decisivos para a adesão ao mercado de capitais. Trabalhar essa relação é parte essencial da nossa estratégia regional”, explica.
Ela observa ainda que o investidor do interior tende a ser ainda mais conservador do que o da capital. “É um cenário desafiador e, ao mesmo tempo, que nos abre uma série de oportunidades. É por isso que vamos seguir investindo pesado na educação financeira de qualidade, atendimento personalizado e soluções de investimento alinhadas aos objetivos de desse tipo de cliente”, conclui.
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