A titular da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) em Feira de Santana, Clécia Vasconcelos, avaliou o cenário da violência contra a mulher nos primeiros quatro meses de 2025 e destacou a atuação da unidade no enfrentamento aos casos no município. Segundo ela, a delegacia segue funcionando 24 horas por dia, com a mesma estrutura que era oferecida na antiga sede, localizada na Avenida Maria Quitéria.
“O que já oferecíamos na DEAM da Maria Quitéria, continuamos oferecendo na nova sede: atendimento ininterrupto, 24 horas, com foco na proteção e acolhimento das vítimas”, afirmou a delegada.
Clécia ressaltou que, embora Feira de Santana não registre números alarmantes de feminicídio, a violência contra a mulher é um fenômeno crescente, não apenas na cidade, mas em todo o mundo. “Feira conta com uma rede de proteção completa, mas é preciso reconhecer que a violência contra a mulher tem crescido globalmente. E o combate a esse tipo de crime não é apenas uma questão policial ou legal. Vai além: é uma questão cultural, social. E hoje não podemos desprezar o impacto que o uso de drogas tem nesse contexto”, alertou.
Questionada sobre os crimes mais recorrentes registrados na unidade, Clécia apontou a violência corporal e as ameaças como os casos mais comuns. “Agressões físicas e ameaças ainda são as principais ocorrências que chegam à DEAM”, pontuou.
Ela também destacou o papel fundamental das medidas protetivas para garantir a segurança das mulheres. “O número de pedidos de medidas protetivas continua alto, mas posso afirmar que elas têm feito a diferença na vida de muitas mulheres. É uma ferramenta essencial de proteção, que salva vidas”, concluiu.
Com informações: Carlos Valadares
Por: Mayara Nailanne
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